Violência

Polícia investiga sequestro de mulher grávida no município de Raposa

De acordo com a vítima, o crime aconteceu na região do Itapeuá-Cumbique.

Imirante.com e O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

SÃO LUÍS - O delegado Francisco Cardoso de Sousa, titular da Delegacia Especial da cidade de Raposa, abriu inquérito para investigar a veracidade de uma ocorrência registrada segunda-feira (19) de que uma mulher de 25 anos, grávida de seis meses, teria sido sequestrada, espancada e que, ao conseguir se livrar dos bandidos, dado à luz enquanto fugia a pé, em um matagal naquele município. O crime, segundo informou a vítima, teria ocorrido durante a madrugada, horas antes do comunicado à Polícia Civil.

Ainda segundo relatou a vítima, na delegacia, três homens a teriam sequestrado, por volta de meia-noite, quando saiu de casa para buscar o marido no ponto de ônibus. Os detalhes do Boletim de Ocorrência (B.O.), porém, não foram divulgados, no intuito de preservar não só a identidade da vítima, por causa do constrangimento, mas as investigações. “A vítima conta o suposto crime com riqueza de detalhes. No entanto, alguns soam estranhos à polícia. Vamos investigar tudo com calma”, disse o delegado.

De acordo com a mulher, o crime se deu na região do Itapeuá-Cumbique, periferia de Raposa. Em seu relato, a vítima afirma que dois homens em uma moto a teriam seguido, enquanto dirigia seu automóvel, e obrigando-a a parar o veículo. Um dos criminosos, conforme a vítima, teria entrado no carro e a levado para uma região de matagal, onde um terceiro homem os aguardava com álcool, algodão e bisturi nas mãos. No local, a mulher disse ter sido agredida com um soco na barriga.

Após ser espancada, a gestante afirmou ter conseguido se livrar dos criminosos aplicando técnicas de defesa pessoal, que teria aprendido em um curso específico, e corrido. Na pressa em fugir, a mulher disse ter ouvido o choro do seu bebê e que ao perceber que este já havia nascido o enrolou em uma peça de roupa, mas que depois resolveu abandonar a criança ao perceber que ela já estava morta. Ao chegar em casa, a mulher disse ter sido socorrida e levada para um hospital particular.

O delegado Francisco Cardoso esteve na manhã desta quarta-feira (21), com os parentes e a vítima do suposto sequestro. Segundo informações do repórter Domingos Ribeiro, da Rádio Mirante AM, ela se negou a prestar depoimento ao delegado.

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