Resumo da semana

IAPE na Série D, falso médico em Bequimão e condenação de Bolsonaro: veja o resumo da semana

Saiba o que foi destaque no Imirante na semana de 7 a 13 de setembro de 2025.

Imirante.com

Atualizada em 14/09/2025 às 11h07
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SÃO LUÍS – Veja o resumo das principais notícias mostradas aqui no Imirante.com ao longo da última semana, de 7 a 13 de setembro de 2025.

Domingo (7)

Com o acesso do Maranhão Atlético à Série C do Campeonato Brasileiro, após vencer o ASA-AL por 3 a 0 em Arapiraca, neste sábado (6), o IAPE vai disputar pela primeira vez a Série D, em 2026. Terceiro colocado na edição deste ano de 2025 do Campeonato Maranhense, o Canário da Ilha já vivia essa expectativa com a possível ampliação da Quarta Divisão do Brasileiro no ano que vem, mas o acesso veio antes.

O IAPE alcançou a terceira colocação no Campeonato Maranhense de 2025, sendo superado apenas por Imperatriz e pelo próprio MAC — este último já garantido na Série C. Essa posição lhe garantiu prioridade para herdar a vaga na quarta divisão. A participação na Série D representará uma oportunidade inédita para o IAPE. Desde sua estreia em competições nacionais, na Copa do Brasil de 2011, o clube ainda não havia retornado a uma disputa nacional de longa duração. 

Segunda-feira (8)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (8), a Operação Segunda Dose, onde cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em investigação que apura falsificação de documentos e exercício ilegal da medicina no município de Caxias, a 360 km de São Luís. O principal alvo da operação foi Adriana Sousa, que é médica, secretária de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa, e mãe do prefeito de Caxias, Gentil Neto (PP).

Os policiais federais estiveram em cinco endereços em Caxias, incluindo a residência de Adriana Sousa e as instalações da Secretaria Municipal de Proteção Social, além das unidades de saúde de Salobro, Cohab e UPA.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, a Polícia Federal apreendeu aparelhos celulares e computadores, que serão submetidos à perícia técnica. Além disso, os policiais federais encontraram uma caixa com medicamentos, que seriam destinados ao Fundo Municipal de Saúde, e R$ 467 mil, valor que estava em caixas de sapatos e em uma mala, sem que fosse apresentada comprovação lícita de origem.

Terça-feira (9)

O prefeito de Caxias, Gentil Neto (PP), e sua mãe, a secretária municipal de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa, Adriana Sousa, se manifestaram nessa segunda-feira (8) após a deflagração da Operação Segunda Dose pela Polícia Federal no município.

Veja mais: Prefeito de Caxias e sua mãe se manifestam após operação da PF

Em nota, Gentil Neto afirmou ter acompanhado de perto a operação, determinando que todos os servidores colaborassem com as autoridades. O prefeito ressaltou que a presença da Polícia Federal não representa confirmação de irregularidades e reafirmou compromisso com a legalidade, ética e transparência, destacando confiança no trabalho da PF, do Ministério Público e da Justiça Federal.

Quarta-feira (10)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quarta-feira (10) que a Polícia Federal (PF) investigue ameaças recebidas por ele pelas redes sociais.

Em ofício enviado ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Dino disse que passou a ser alvo de “ameaças graves” contra sua vida e integridade física após proferir ontem voto pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus pela trama golpista.

Flávio Dino pede à PF apuração de ameaças após voto para condenar Bolsonaro.
Flávio Dino pede à PF apuração de ameaças após voto para condenar Bolsonaro.

O ministro citou que uma das ameaças recebidas fez alusão ao incêndio que matou a esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal, em meio a protestos que levaram à renúncia do primeiro-ministro K.P. Sharma Oli. 

“Como sabemos, há indivíduos que são conduzidos por postagens e discursos distorcidos sobre processos judiciais, acarretando atos delituosos - a exemplo de ataques ao edifício-sede do STF, inclusive com uso de bombas”, disse Dino.

Quinta-feira (11)

Um homem, de 40 anos de idade, foi preso nessa quarta-feira (10) suspeito de se passar por médico e atender pacientes em uma unidade de saúde em Bequimão, no interior do estado. A prisão foi efeituada pela Polícia Civil do Maranhão.

De acordo com informações policiais, o homem utilizava o carimbo de um profissional de saúde regularmente registrado e atendia pacientes na unidade. Além disso, há indícios de que ele também tenha realizado procedimentos cirúrgicos.

A polícia chegou ao suspeito após uma denúncia do profissional de saúde, que informou que seu nome e carimbo estavam sendo usados de forma indevida.

Sexta-feira (12)

Por 4 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Leia também: Bolsonaro pode ficar inelegível até 2062 após condenação

A maioria dos réus foi condenada a mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Apesar da definição do tempo de condenação, Bolsonaro e os demais não vão ser presos imediatamente. Eles ainda podem recorrer da decisão e tentar reverter as condenações. Somente se os eventuais recursos forem rejeitados, as prisões poderão ser efetivadas.

Além disso, o ex-presidente cumpre, atualmente, prisão domiciliar, mas em decorrência de outro processo. Bolsonaro é investigado por sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

Sábado (13)

Um homem investigado pela participação no assassinato do próprio enteado, um adolescente de 14 anos, foi preso pela Polícia Civil do Maranhão na tarde de sexta-feira (12), no município de Arari, a 165 km de São Luís.

O padrasto, que não teve sua identidade revelada, foi apontado como principal suspeito do crime depois que o corpo do adolescente foi encontrado na última quarta-feira (10), com um corte profundo no pescoço, em uma área alagada do povoado Cedro, na zona rural de Arari.

Após o crime, o homem voltou ao centro de Arari, participou das buscas pelo adolescente e ainda acusou falsamente dois jovens de envolvimento no desaparecimento.

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