Organização criminosa

PF mira Estreito e mais sete cidades durante investigação por desvio de R$ 50 milhões do Fundeb

A soma dos valores em dinheiro, cheques e veículos apreendidos totaliza uma estimativa de mais de R$ 2,5 milhões, segundo a PF

Imirante, com informações da PF

Atualizada em 21/08/2025 às 10h55
Polícia Federal cumpre 49 mandados de busca e apreensão no MA e CE.
Polícia Federal cumpre 49 mandados de busca e apreensão no MA e CE. (Foto: Divulgação/PF)

MARANHÃO - Nesta quinta-feira (21), a Polícia Federal cumpre mais 49 mandados de busca e apreensão em desfavor de investigados suspeitos de desvio de mais de R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A ação é continuação da operação Lei do Retorno deflagrada no início da semana

Os mandados foram cumpridos em face de pessoas físicas e servidores públicos nas cidades de Estreito, Imperatriz, Santa Inês, Pindaré-Mirim, Itapecuru-Mirim, São José do Ribamar e Timon, no Maranhão, e em Fortaleza, no Ceará. O prefeito de Estreito, Léo Cunha (PL), foi um dos alvos desta operação e teve bens apreendidos.

A ação faz parte da operação Lei do Retorno 2.0, que visa ao desmantelamento de organização criminosa responsável por desviar recursos do Fundeb, entre os anos de 2021 e 2025, por meio de procedimentos fraudulentos em licitações municipais.

Até o presente momento, a soma dos valores em dinheiro, cheques e veículos apreendidos totaliza uma estimativa de mais de R$ 2.500.000,00.

Durante as investigações a Polícia Federal identificou que parte dos valores contratados com recursos do Fundeb eram retornados/devolvidos para os servidores públicos envolvidos nas fraudes. O núcleo investigado atuou na manipulação de procedimentos licitatórios, desvio de recursos públicos provenientes do Fundeb e apropriação de parte dos valores desviados pelos servidores públicos envolvidos no esquema criminoso, ainda segundo a PF.

Os crimes apurados incluem, dentre outros, a formação de organização criminosa, corrupção ativa e/ou passiva, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, cujas penas, se somadas, podem chegar até 52 anos de prisão. As investigações seguem em andamento.

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