Fiscalização em cidades do MA

Oito pessoas são presas em fiscalização de empreendimentos madeireiros no Maranhão

Ao total, foram fiscalizados 45 empreendimentos madeireiros instalados nos municípios de Grajaú, Arame e Amarante.

Imirante.com, com informações da Polícia Federal

Atualizada em 23/06/2023 às 18h35
Operação fiscalizou 45 empreendimentos madeireiros no Maranhão. (Foto: Divulgação / Polícia Federal)
Operação fiscalizou 45 empreendimentos madeireiros no Maranhão. (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

MARANHÃO - Oito pessoas foram presas em flagrante e um mandado de prisão preventiva foi cumprido durante a primeira fase da operação ‘Arariboia Libre’, conduzida pela Polícia Federal no Maranhão. A fiscalização foi realizada no período de 11 a 20 de junho e envolveu equipes da PF, Ibama, Funai e brigadistas do ICMBio, que percorreram as cidades de Grajaú, Arame e Amarante.

Ao total, foram fiscalizados 45 empreendimentos madeireiros instalados nestes municípios, entre eles serrarias e movelarias. Todos os empreendimentos estavam funcionando de forma irregular, ou porque não possuíam licença de operação, ou porque possuíam madeira sem origem comprovada.

 A fiscalização foi realizada no período de 11 a 20 de junho. (Foto: Divulgação / Polícia Federal)
 A fiscalização foi realizada no período de 11 a 20 de junho. (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

De acordo com a PF, existem fortes indícios de que toda a madeira seja de Terras Indígenas próximas dos municípios. Além disso, foram realizados sobrevoos e percursos nas Terras Indígenas Arariboia, Bacurizinho e Porquinhos, onde foram encontrados caminhões realizando transporte ilegal de madeira, madeiras em tora armazenadas e carvoarias em funcionamento.

Cerca de 1.000 m³ de madeira foram apreendidos. (Foto: Divulgação / Polícia Federal) 
Cerca de 1.000 m³ de madeira foram apreendidos. (Foto: Divulgação / Polícia Federal) 

Durante as fiscalizações, também foram apreendidos cerca de 1.000 m³ de madeira e foram destruídos 15 fornos para a fabricação de carvão, além da destruição de 177 maquinários. Toda a madeira serrada aprendida foi doada à Funai e transportada para comunidades na região.

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