MARANHÃO – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atualizou, na tarde desta terça-feira (1º), os pontos de interdição de rodovias federais no Maranhão. As interdições são promovidas por bolsonaristas contrários ao resultado das eleições presidenciais deste ano em que Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado.
Veja os pontos de interdição atualizados:
- BR 226 – Km 421 (Grajaú): interdição total em ambos os sentidos.
- BR 010 – Km 132 (Estreito): interdição parcial em ambos os sentidos.
- BR 316 – Km 366 (Bacabal): interdição parcial em ambos os sentidos
- BR 316 – Km 554 (Caxias): interdição parcial em ambos os sentidos
Segundo a PRF, em Bacabal os veículos estão sendo liberados pelos manifestantes de hora em hora e está sendo respeitada a livre circulação de veículos de emergência, bem como os veículos transportando cargas vivas.
Protestos realizados nessa segunda
No início da tarde dessa segunda-feira (31) manifestantes haviam bloqueado os dois sentidos da BR-010, em Açailândia. Hoje, eles voltaram a fechar o trecho. A cidade de Açailândia é considerada um dos redutos bolsonaristas no Maranhão. Neste segundo turno das eleições, a cidade foi uma das únicas três em que o Jair Bolsonaro venceu no Estado.
Também na tarde de ontem, bolsonaristas interditaram totalmente um trecho da BR-135, em São Luís. Hoje, a entrada e saída da capital, pela BR-135 seguem com trânsito liberado.
A PRF no Maranhão informou que desde o início das interdições está atuando para a liberação dos pontos de bloqueio e recebeu ordem expressa do comando da instituição nesse sentido.
Ainda segundo a PRF, inicialmente, se busca o diálogo e a solução pacífica da situação. Contudo, havendo resistência desmedida, haverá o emprego da força e orientação de buscar apoio de forças parceiras.
A PRF também informou que Polícia Militar do Maranhão (PMMA) é a principal no Estado e está atuando juntamente com a PRF desde o início das manifestações por solicitação de apoio formulada pela PRF.
Eleições 2022
A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como o novo presidente do Brasil foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 desse domingo (30), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, o petista tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado pelo atual presidente, que disputava a reeleição.
Ao fim da apuração, Lula ficou com 50,90% (60,3 milhões de votos), e Bolsonaro, com 49,10% (58,2 milhões de votos). Desde que as eleições presidenciais livres foram retomadas, em 1989, essa é a menor diferença tanto em termos percentuais quanto em números absolutos (2,1 milhões de votos a mais para o ganhador). Ao superar a marca de 60 milhões de votos, Lula tornou-se o presidente eleito mais votado da história.
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