combustíveis

Sindcombustíveis/MA descarta desabastecimento de óleo diesel no Maranhão

Dificuldade de importação do produto pelas distribuidoras vem preocupando outras regiões do país.

Ribamar Cunha

Atualizada em 28/03/2022 às 11h43
O aumento no custo do óleo diesel e a dificuldade de importação pode causar desabastecimento
O aumento no custo do óleo diesel e a dificuldade de importação pode causar desabastecimento (Divulgação)

MARANHÃO - A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) alerta para a possibilidade de desabastecimento de óleo diesel no mercado brasileiro, tendo em vista a dificuldade de importação do produto pelas distribuidoras.

 Em relação a esse cenário no estado, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis/MA), Leopoldo Santos, disse que o momento é preocupante, mas descartou o desabastecimento no estado. “Existe uma diminuição na oferta, o momento é complicado, mas não vejo situação de desabastecimento de óleo diesel no estado”, ressaltou. 

Mas em estados como o Pará e Minas Gerais, os sindicatos de revendedores de combustíveis manifestaram preocupação com o atual cenário.

 Segundo a Fecombustíveis, revenda já está passando por um contingenciamento nas entregas de óleo diesel por todas as distribuidoras. “O atual preço da cotação do petróleo, o câmbio e a defasagem de preços com as refinarias Petrobras, pela falta de atualização do PPI [Preço de Paridade de Importação], deixaram as distribuidoras regionais numa situação comercial mais complicada, uma vez que elas comercializam volumes menores e alegam dificuldade em diluir a diferença entre o preço do produto importado e o valor das refinarias Petrobras”, explicou a Fecombustíveis em documento enviado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

No Pará, o Sindcombustíveis-PA também enviou carta à ANP informando que os postos do estado estão sofrendo dificuldades para adquirir combustível das distribuidoras, em especial o diesel. No caso de Minas Gerais, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) disse que Petrobras está com o fornecimento atual de 80% da demanda e que a situação com relação ao diesel deve se agravar ainda mais no mês de abril. 

Os 20% restantes para atender a demanda interna deveriam ser supridos por combustível importado, contudo, devido à atual crise global, as empresas importadoras não estão trazendo o produto do exterior. Diante da situação, o Minaspetro fez o alerta para que os revendedores, principalmente os de marca própria, mantenham os estoques do diesel dentro da margem de segurança e sigam em contato direto com as distribuidoras, para que os impactos da crise sejam minimizados no mês que vem.

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