MARANHÃO - O Maranhão garantiu o 5ª lugar no ranking brasileiro de produção de pescado, com 48 mil toneladas. Foi o que revelou a recente pesquisa divulgada pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Em comparação com 2016, quando a Peixe BR iniciou a medição, o Maranhão era responsável por 24 mil toneladas, ou seja, o Estado dobrou a sua produção.
Para fortalecer a cadeia do pescado maranhense, o Governo do Maranhão executou inúmeras iniciativas, como a distribuição de equipamentos com projetos de tanques redes, projetos de viveiros escavados (que são alocados nos municípios com essa potencialidade), além de apoio com assistência técnica, tanto para gerenciamento das propriedades como a assistência técnica dada pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (SAF).
O setor da piscicultura foi um dos mais apoiados desde o início da gestão estadual, sendo inclusive um dos setores que fazem parte das cadeias prioritárias do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Sepab).
Ainda de acordo o Anuário 2021 da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), o Maranhão é o terceiro produtor brasileiro de peixes nativos no ano de 2020, à frente de Pará e Amazonas, com uma produção estimada de 40.800 toneladas, e o 4º maior produtor de outras espécies.
Produção de Peixes no Maranhão
A piscicultura é uma atividade em expansão no Maranhão e os principais motivos para seu crescimento são a demanda de peixes em cativeiros, o baixo custo de manutenção, a boa remuneração dos produtores, a grande disponibilidade de água e de área para o cultivo. Outro fator importante é a aceitação de peixes menores pelo mercado consumidor – fator que diminui o ciclo de produção e reduz, consequentemente, o custo de produção, contribuindo para a manutenção de pequenos produtores na atividade.
A principal espécie cultivada é o tambaqui, com mais de 90% da produção. No entanto, espécies como a curimatã (peixe nativo), tilápia e panga (exóticos) e os híbridos do tambaqui (tabatinga e tambacu) também são produzidos pelos piscicultores.
Com o “Programa Mais Pescado”, o Governo do Estado, por meio da Sagrima, realiza projetos de desenvolvimento e incentivo à piscicultura, como ações de construção de viveiros escavados e aquisição de todos os insumos, materiais e equipamentos para o primeiro ciclo de cultivo, com acompanhamento técnico. Além disso, desenvolve ações para aquisição de ração, alevinos, kits de análise de água, balanças e redes de despesca. Além disso, um projeto de assistência técnica e extensão aquícola tem previsão de início para este ano, nos polos de desenvolvimento da aquicultura.
Saiba Mais
- Governo prepara mega-concurso para a Segurança Pública no Maranhão
- Anderson Lindoso explica pré-matrícula na rede pública
- 'Tenho planos, mas agora ainda não é o momento', diz Orleans Brandão sobre política partidária
- Maranhão lidera modernização da gestão pública com adesão a programa nacional
- Carlos Brandão anuncia pagamento do salário de novembro e 13º para servidores estaduais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.