No prazo de 180 dias

MPF-MA recomenda que Dnit faça melhorias na BR-226

Obras devem ser feitas nos trechos de Porto Franco, Grajaú, Barra do Corda e Timon.

Divulgação/MPF-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
A partir de investigações realizadas pelo MPF para apurar possíveis irregularidades nas condições de adequação e segurança na BR-226, foi constatada a situação precária da rodovia.
A partir de investigações realizadas pelo MPF para apurar possíveis irregularidades nas condições de adequação e segurança na BR-226, foi constatada a situação precária da rodovia. (Enviada via WhatsApp)

MARANHÃO – Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público Federal (MPF-MA) divulgou que a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) e 12º ofício (Meio Ambiente e Populações Tradicionais) recomendaram que a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) no Maranhão adote, em caráter de urgência, providências para melhorar as condições da BR-226, nos trechos correspondentes aos municípios de Porto Franco, Grajaú, Barra do Corda e Timon.

A partir de investigações realizadas pelo MPF para apurar possíveis irregularidades nas condições de adequação e segurança na BR-226, foi constatada a situação precária da rodovia. De acordo com dados informados pela 18ª Superintendência Regional da Policia Rodoviária Federal no Maranhão (SRPRF-MA), o número de mortos na BR-226, no trecho dos municípios citados, chegou a 30 em 2014. Ressaltando ainda que a rodovia atravessa a terra indígena Guajajara e Canabrava.

Sendo de competência do Dnit administrar e realizar a manutenção, conservação e reposição de rodovias, o MPF-MA recomendou que a sua superintendência no Maranhão adote, no prazo de 180 dias, providências para melhorar as condições de trafegabilidade na BR-226, nos trechos de Porto Franco, Grajaú, Barra do Corda e Timon, incluindo medidas para aprimorar a sinalização, controle de velocidade e travessia de pedestres, com ênfase nos locais com maior índice de acidentes e observadas as diretrizes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto aos trechos incidentes em Terras Indígenas.

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