SÃO LUÍS – A greve dos policiais civis do Maranhão continua durante todo o fim de semana. Segundo informações do vice-presidente do Sinpol, Fabrício Magalhães, na manhã deste sábado (8) teve uma assembleia geral para decidir se a categoria aceitava ou não a proposta do governo estadual, que pediu aos grevistas que voltem ao trabalho, pois até o dia 4 de outubro dará uma resposta às exigências da categoria.
Durante a assembleia geral os policiais decidiram marcar uma nova assembleia na segunda-feira (10), para analisar a proposta apresentada pelo governo.
“A categoria decidiu que essa assembleia seja transferida para segunda-feira (10) às 16h, na RFFSA, no antigo Plantão Central. Pois queremos a participação dos policiais do interior do Estado, eles precisam fazer parte dessa assembleia também, para que juntos tomemos uma decisão”, explicou Fabrício Magalhães, em entrevista à rádio Mirante AM.
Parados desde a segunda-feira (3), mais de 2 mil policiais, entre investigadores, escrivães, motoristas comissários, auxiliares de pericia médico legal e operadores de rádios de todo o Estado, estão insatisfeitos com o aumento de salário dado pelo governo do Estado apenas para os delegados. Além disso, a categoria exige melhores condições de trabalho e ampliação do efetivo. Agora, os policiais esperam uma manifestação do governo.
A insatisfação da categoria aumentou mais ainda após a Justiça do Maranhão decretar a ilegalidade da greve.
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Com a greve, apenas 30% do efetivo está funcionado nas delegacias. Só estão sendo registrados os crimes em flagrante decorrentes de crimes inafiançáveis, crimes hediondos, contra a criança e adolescente, idoso, Lei Maria da Penha, e expedição de requisição de exame de corpo de delito. Os outros casos só poderão ser feitos por meio da Delegacia on-line, que funciona 24h por dia, com o tempo médio de 40 minutos para liberação das ocorrências.
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