Alimentos

Sedes implanta PAA em 97 municípios maranhenses

Divulgação/Secom

Atualizada em 27/03/2022 às 12h05

SÃO LUÍS - Até o final deste ano, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) vai ser implementado em 97 municípios do Maranhão. Destes, 71 já assinaram o Termo de Adesão ao PAA - uma parceria do Governo do Estado, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Prefeituras - e 26 estão em processo de adesão.

Essa é uma ação coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes) para assegurar aos agricultores familiares maranhenses garantia de mercado - um dos elos essenciais da cadeia produtiva.

"O agricultor familiar tem uma atenção especial do governo. É uma prioridade. Estamos incentivando e apoiando para o incremento de suas produções, para melhorar as suas rendas e, consequentemente, a vida de em todo o meio rural", declarou governadora Roseana Sarney ao participar em Arari da primeira da entrega de produtos da agricultura familiar que representou a efetivação, na prática, do PAA no município.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, Fernando Fialho, ressaltou que a garantia de mercado ao agricultor familiar é, sem dúvida, o maior incentivo e estímulo para que eles produzam mais. "É muito difícil você trabalhar de sol a sol ou com chuva e não ter onde e para quem vender o fruto do seu trabalho. Agora, eles vão produzir mais, ganhar o seu dinheiro e terão uma vida melhor e mais digna", enfatizou.

Animados com essa nova realidade, agricultores familiares de Arari externaram o sentimento de uma luta em busca de uma vida melhor e perspectivas de um futuro mais promissor com a implantação do Programa de Aquisição de Alimentos, que vai propiciar, até o final do ano, o incremento de suas rendas em R$ 135.000,00.

São 30 agricultores familiares que produzem anualmente 32 toneladas de frutas, hortaliças, cereais e peixe, entre outros produtos e vão fornecê-los para o Hospital Jorge Oliveira, Unidade Escolar Lucas Ribeiro, no povoado Felix, e a outras entidades da rede socioassistencial garantindo alimentação de qualidade a idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

O agricultor familiar José Cassiano Rodrigues, o Carrossel, relatou que hoje vive com a fartura dentro de casa e com uma vida bem melhor. "É o resultado da segurança que tenho para vender e não ter desperdício nenhum de tudo que produzo", assegurou. A agricultura Joana Maria Muniz Lopes, da comunidade de Arraial, ratificou: "agora temos um grande estímulo para trabalhar e produzir mais. Já estou trabalhando para a produção de milho irrigado, pois tenho a certeza que vou vender toda a colheita".

Outro agricultor, Raimundo Nonato Santos Lopes, também da comunidade de Arraial, disse que vai ampliar e fazer novos investimentos para aumentar e diversificar a sua produção. Rosinalva do Desterro complementou: "comecei com alface, couve, quiabo e vinagreira. Agora, vou buscar ampliar essa produção e, quem sabe, plantar e colher outras coisas".

Da comunidade de Centro Velho, a agricultora familiar Cilene Martins da Silva ressaltou que a expectativa de futuro da comunidade agora é muito melhor. "Precisamos aproveitar o que a natureza nos oferece. Agora, com a comercialização garantida, não vamos ter mais desperdício".

Satisfeito com o resultado do trabalho, o engenheiro agrônomo José Luís Fernandes Ribeiro, secretário de Produção e Abastecimento de Arari, contabiliza que hoje são mais de 300 piscicultores familiares no município, além do salto de qualidade que obteve os agricultores com incremento de suas produções e a adoção de novas tecnologias em seus plantios. "Arari é hoje uma referência para o Maranhão", comemorou.

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