Prostituição

Polícia Federal prende quadrilha que aliciava mulheres e crianças

Segundo a polícia, grupo agia no MA e mais 4 estados. Vítimas trabalhavam em casas noturnas.

G1

- Atualizada em 27/03/2022 às 12h56

SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) prendeu cinco pessoas sob suspeita de envolvimento com tráfico de mulheres e meninas para a prostituição em cidades do Tocantins, de Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (15). A PF calcula que o grupo tenha explorado 80 mulheres e adolescentes, desde janeiro deste ano, no Pará, Maranhão, Ceará, Bahia e São Paulo.

De acordo com a polícia, a principal responsável pelo esquema de aliciamento é dona das casas de prostituição em que as vítimas eram obrigadas a trabalhar. O filho dela seria a pessoa que fornecia os documentos falsificados paras as vítimas. As prisões foram realizadas em Frutal (MG), Uberlândia (MG), Aparecida do Taboado (MS), Parnaíba (MS) e Araguaína (TO).

A investigação da PF descobriu que a quadrilha aliciava as adolescentes em portas de escolas, praças e lanchonetes. As mulheres eram aliciadas em bares e boates. Para algumas delas o grupo oferecia empregos diversos, mas para outras propunham a prostituição abertamente.

A PF informou que os integrantes da quadrilha ganhavam um percentual por cada garota aliciada. Ao chegar às boates, o grupo criava dívidas altas em nome das garotas, que eram mantidas em cárcere e ainda sofriam agressões físicas.

A investigação conseguiu identificar que o grupo fazia rodízio com as mulheres e meninas nas casas de prostituição. Esta seria uma maneira de tentar driblar a fiscalização e as ações policiais.

Morte

A polícia suspeita que o grupo seja responsável pelo homicídio de um ex-integrante da quadrilha, que estava colaborando com a investigação da PF. Ele deu informações sobre o paradeiro de uma das vítimas aliciadas para a mãe dela e também sobre o esquema de falsificação de documentos. O corpo foi encontrado às margens de um lago em Araguaína.

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