SÃO LUÍS - A chuva que causa estragos em algumas regiões do país está fazendo falta em outras. No Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, a estiagem atrapalha a vida de moradores e o principal negócio da região - o turismo.
A aridez lembra o deserto. E se a chuva não vem, a solução é abrir um poço no fundo do quintal, como fez o lavrador Antônio Paulino, que já escavou mais de quatro metros e ainda não encontrou água. “Nós estamos nos prevenindo, porque aqui tudo seca”, diz.
Um dos roteiros turísticos mais visitados do Brasil já sofre os efeitos da estiagem prolongada. Nos Lençóis Maranhenses, os turistas precisam caminhar vários quilômetros pelas dunas se quiserem tomar banho nas piscinas naturais. Sem chuva, as lagoas estão quase todas secando.
"Eu fiquei decepcionada. Achei que teria um pouquinho mais. Não achei que tivesse tão seca, não", afirma a turista Liliam Machado.
Lagoas gigantescas se transformaram em pequenas poças. Onde antes dava para mergulhar, hoje se atravessa a pé. Em algumas piscinas, só a areia molhada ainda lembra que um dia existiu água por ali. "Faltou água, mas a beleza não faltou, a beleza continua aqui. Com água ou sem água é sempre belo", diz o turista Giovane Machado.
Saiba Mais
- Investimentos estrangeiros no turismo brasileiro crescem 231% em 2024
- Brasileiros pretendem gastar mais com viagens no fim do ano
- Turismo deve faturar R$ 157,74 bilhões na alta temporada de verão
- Empresas aéreas vão ofertar 17,8 mil voos a mais no próximo verão
- Gastos de estrangeiros no Brasil chegam a R$ 26 bilhões em 2024
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.