BACABEIRA - O lixo doméstico produzido diariamente em Bacabeira, uma média de cinco a sete toneladas, já tem uma destinação ecologicamente correta. A Prefeitura desativou o lixão que funcionava há cerca de 15 anos na cidade, às margens da BR-135, e construiu um aterro sanitário que utiliza um sistema de valas para a acomodação dos resíduos sólidos. O município é o primeiro da Região do Munim a buscar uma solução para o lixo respeitando as normas ambientais.
O aterro está pronto, licenciado e em funcionamento. Fica localizado a uma distância de, aproximadamente, 5km da sede do município e ocupa uma área de três hectares. Seguindo recomendação da legislação ambiental, o local selecionado para instalação do projeto não apresenta nenhuma residência num raio de 500 metros, e o povoado mais próximo está situado a uma distância de três quilômetros.
Outra exigência cumprida pela Prefeitura de Bacabeira para construção do aterro sanitário diz respeito aos corpos d’águas. “A legislação exige uma distância mínima de 200 metros de mananciais hídricos. Para evitar qualquer tipo de contaminação destes, o aterro foi instalado a uma distância mínima de 500 metros dos mananciais de água”, informou o prefeito José Venâncio Correa Filho.
Para o gestor, esse modelo de aterro atende a uma necessidade atual do município. “Futuramente, com a consolidação do projeto de industrialização de Bacabeira, teremos que adotar novas alternativas para o problema do lixo. Além de um novo modelo de aterro, teremos que pensar, por exemplo, em desenvolver projetos de coleta seletiva e construir uma estação de reciclagem do lixo na região”, frisou o prefeito.
Modelo - O modelo de aterro sanitário em valas construído em Bacabeira é o mesmo adotado em muitos municípios brasileiros, de pequeno porte, que buscavam uma solução imediata, e de baixo custo, para reduzir os impactos ambientais provocados pelo acúmulo inadequado do lixo.
O acondicionamento consiste, basicamente, na escavação de valas e compactação dos resíduos no solo, formando camadas que devem ser cobertas periodicamente com terra, para evitar a presença de vetores de doenças, mau cheiro, e aves, urubus, por exemplo.
O projeto do aterro sanitário de Bacabeira prevê a escavação de até de 120 valas, que serão abertas de acordo com a necessidade. Essas, conforme informou o biólogo da Prefeitura, Pinheiro Júnior, devem medir três metros de profundidade por três metros de largura. Ainda conforme Pinheiro Junior, as valas têm capacidade para receber 40 toneladas de resíduos e vida útil e cada uma, depois de preenchida, não deve ultrapassar duas semanas.
Mais
- Depois de instalar o aterro, a Prefeitura de Bacabeira quer promover, agora, campanhas na cidade para ensinar a população a fazer a coleta seletiva do lixo doméstico.
- O projeto será coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente e o gestor acredita que a medida ajudará a reduzir a quantidade de lixo destinada ao aterro.
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