Tráfico de drogas

Homem é preso com mais de 300 porções de crack em Maracaçumé

O crack é uma droga extremamente perigosa, pois pode levar o usuário à morte por causa de problemas de saúde, além de expor a vítima à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil do Maranhão

Atualizada em 26/03/2022 às 18h52
Durante a prisão, os policiais apreenderam mais de 300 porções de crack prontas para a venda, além de material destinado ao embalo do entorpecente.
Durante a prisão, os policiais apreenderam mais de 300 porções de crack prontas para a venda, além de material destinado ao embalo do entorpecente. (Foto: Divulgação/Polícia )

MARACAÇUMÉ – Um homem foi preso, em flagrante, nessa segunda-feira(13), suspeito do crime de tráfico de drogas na cidade de Maracaçumé, que fica no oeste do Maranhão.

Segundo o delegado Saulo Rezende, delegado regional de Zé Doca, a prisão foi em decorrência de uma investigação anterior da delegacia de Maracaçumé, que já vinha monitorando o suspeito.

Durante a prisão, os policiais apreenderam mais de 300 porções de crack prontas para a venda, além de material destinado ao embalo do entorpecente.

Diante dos fatos, foi decretada a prisão em flagrante do suspeito, o qual foi encaminhado a delegacia para prestar mais esclarecimentos, em seguida, enviado a uma unidade prisional da região, onde deve permanecer preso à disposição do judiciário.

*Consequências do uso do crack para a saúde

Intoxicação pelo metal

O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.

Fome e sono

O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.

Pulmões

A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito

Coração

A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ossos e músculos

O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.

Sistema neurológico

Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.

Prejuízo cognitivo

O prejuízo cognitivo pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.

Doenças psiquiátricas

Em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios.

Sexo

O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.

Morte

Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.

*As informações são da Agência Senado.



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