ITINGA DO MARANHÃO - A juíza Alessandra Lima Silva, titular de Itinga, vai presidir julgamentos pelo Tribunal do Júri nesta semana na comarca, tendo como réus três homens acusados de assassinato. Nesta quarta-feira (5), o réu é Robson Pereira, acusado pelo homicídio de Francisco Sousa Carvalho. No outro julgamento, marcado para a quinta-feira (6), os réus são Wilson Bispo dos Santos e Juvercino José da Cruz. Ambos foragidos, acusados de terem assassinado Jovina Ferreira dos Santos.
Segundo o inquérito do primeiro caso, no dia dos fatos, as vítimas Chiquinho e Edmilton, e ainda Fernando Pereira, estariam ingerindo bebida alcoólica no quintal de uma casa quando, no início da tarde, chegou no local o denunciado e se juntou aos demais. Nesse momento, Chiquinho passou a repreender o denunciado, acusando-o de ter agredido sua mãe e tentado estuprar sua irmã. Imediatamente, Robson teria sacado uma faca e desferido uma facada na coxa direita da vítima, perto da sua virilha, a qual, apesar de ainda ter pedido que chamassem a ambulância, veio a óbito antes que pudesse ser socorrida.
Narra ainda a denúncia que Robson, após matar a vítima Chiquinho, ainda correu atrás de Edmilton, com a faca em punho, e tentou ceifar a vida de sua mãe com uma facada nas costas, só não conseguindo matá-la por circunstâncias alheias à sua vontade, evadindo-se do local.
Sobre o segundo júri, destaca a denúncia que no dia 28 de março de 1993, às 05h20 da manhã, na Avenida Presidente Médici, no povoado de Itinga - que à época pertencia ao município de Açailândia, e atualmente possui distrito e comarca próprios -, a mulher Jovina Ferreira dos Santos foi assassinada a tiros por um indivíduo desconhecido.
Conforme foi apurado nas investigações policiais, o réu Wilson Bispo dos Santos teria ordenado que Juvercino José da Cruz realizasse o pagamento da importância de Cr$ 4.000.000,00 (quatro milhões de cruzeiros) a um homem ainda desconhecido, valor dado para que matasse a vítima. A denúncia relata que a separação judicial entre o Wilson e a sua esposa Jovina, e a consequente partilha dos bens, teriam motivado o homicídio da vítima. Os réus estão foragidos.
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