Urgência

Ação do MP-MA cobra regularização de ambulâncias do Samu em Imperatriz

Mesmo com repasses financeiros, não houve nenhuma melhoria na prestação dos serviços, diz o MP-MA.

Imirante, com informações do MP-MA

MP-MA cobra que Samu seja regularizado em ITZ.
MP-MA cobra que Samu seja regularizado em ITZ. (Foto: Patrícia Araújo/Divulgação)

IMPERATRIZ - A 5ª Promotoria de Justiça de Imperatriz ingressou, na última segunda-feira (23), com uma Ação Civil Pública contra o município na qual requer a imediata regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), colocando em operação todas as ambulâncias e demais veículos. Atualmente, apenas duas ambulâncias estão em funcionamento, segundo informações do Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

O Samu é custeado pela União (50%), Estados e municípios (25% cada um). Imperatriz tem, atualmente, pouco mais de R$ 1,6 milhão para o custeio do serviço, de acordo com o MP-MA. No entanto, mesmo com o recebimento dos repasses financeiros, não houve nenhuma melhoria na prestação dos serviços.

Na ação, o Ministério Público afirma que nunca houve comprovação de contrapartida da Prefeitura de Imperatriz, a despeito da previsão legal. Também não se tem conhecimento de que o município implementou seu Plano Municipal de Atenção às Urgências.

A Promotoria realizou uma série de vistorias na Base do Samu, além de ter requisitado informações sobre as ambulâncias inoperantes, cronograma de manutenção ou compra de novos veículos, cópia da requisição feita ao Ministério da Saúde e a resposta da pasta. Embora o pedido de informações ter sido reiterado várias vezes, não houve resposta.

Para promotor de Justiça Thiago de Oliveira Costa Pires, a situação “antes de configurar atos ilícitos cíveis e criminais, consiste em desumanidade, descaso com a vida humana, verdadeiro escárnio com a população do município de Imperatriz, que arca periodicamente com seus encargos tributários e previdenciários e se vê impedida de ter o seu direito constitucional à saúde devidamente respeitado”.

O Ministério Público requer que a Justiça conceda liminar determinando prazo máximo de 30 dias para que seja regularizado o funcionamento do Samu, com a colocação de todas as ambulâncias e demais veículos em operação. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a Promotoria sugere a aplicação de multa diária de R$ 1 mil ou o bloqueio de R$ 1 milhão do município.

O Imirante procurou a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz e aguarda retorno.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.