Segundo investigação

Investigação aponta que incêndios a ônibus e escola foram provocados por organização criminosa

Em 24 horas de investigação, três pessoas foram conduzidas, mas ninguém ficou preso.

Imirante.com / Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Ação criminosa deixou ônibus completamente destruído.
Ação criminosa deixou ônibus completamente destruído. (Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ – O ataque a um ônibus da empresa Ratrans, que foi interceptado e incendiado por cinco bandidos na noite de terça-feira (21), e o princípio de incêndio à escola Amaral Raposo, em Imperatriz, foram provocados por uma organização criminosa. É o que apontam as investigações da Polícia Civil.

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Três pessoas foram conduzidas ao Plantão Central da Polícia Civil para esclarecimentos, mas ninguém ficou preso, já que não foi possível confirmar a ligação com os crimes.

De acordo com o delegado regional, Ederson Martins, a motivação dos ataques foi uma represália dos bandidos, devido à mudança de comando no Presídio de Davinópolis, que após assumir, autorizou uma operação feita pelo GOP, grupo especial de operações penitenciárias.

Na revista feita no presídio, foram encontrados pelo menos 14 celulares nas celas com os quais os presos comandavam os crimes do lado de fora, além de televisores, entre outras regalias. “Foi uma represália ao Estado, que está fazendo seu papel”, afirmou o delegado.

Ederson Martins foi enfático ao afirmar “que os dois incêndios externos têm ligação com uma facção criminosa. A ação seria uma represália, tendo em vista que no presídio de Davinópolis, para onde são encaminhados os presos que são coligados a essa organização, teria sido alvo de investidas pelo GOP, e lá teriam tirado algumas regalias desses presos”, explicou.

As investigações seguem em andamento. A polícia quer identificar e prender os criminosos. Inclusive, a polícia já identificou mais suspeitos de participação na ação criminosa. “Temos outras identificações de suspeitos e a polícia está trabalhando, dando prosseguimento à investigação”, finaliza o delegado Ederson Martins.

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