Audiência

Caso Ivanildo Paiva: testemunhas são ouvidas em audiência de instrução

Ao todo, 42 pessoas foram arroladas como testemunhas de acusação e defesa.

Angra Nascimento/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Ivanildo Paiva foi assassinado no dia 11 de novembro de 2018.
Ivanildo Paiva foi assassinado no dia 11 de novembro de 2018. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - Nessa terça-feira (28), foi realizada no Fórum Henrique de Lá Rocque, em Imperatriz, a primeira audiência de instrução no caso do ex-prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva. No total, 42 pessoas foram arroladas como testemunhas, entre acusação e defesa, mas nem todas compareceram.

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Parentes e amigos acompanharam a audiência que começou pela manhã e durou todo o dia. “Nessa primeira fase, o que nós queremos saber é se o Judiciário autoriza ou não que os réus sejam pronunciados a júri popular, ou seja, que eles possam ser julgados pelo tribunal de júri”, afirmou o promotor de acusação, Carlos Róstão.

A audiência foi presidida pelo juiz Marcos Antonio de Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. O futuro dos cinco acusados pelo assassinato do ex-prefeito, há seis meses, será decidido ao fim da instrução.

São eles: Francisco de Assis Bezerra Soares, conhecido como "Tita", que é policial militar no Pará; José Denilton Guimarães, conhecido como "Boca Rica", que é mecânico; Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão lotado em Grajaú, e Jean Dearlen dos Santos, o "Jean Listrado", que segundo as investigações é pistoleiro. Além do empresário José Messias, que teria financiado o crime, e o vice-prefeito, Rubem Firmo, apontado como mandante do assassinato. O motivo segundo a investigação, foi político.

No dia 13 de junho será realizada pela Justiça outra instrução. O objetivo será ouvir as testemunhas de acusação e defesa que faltaram nesta primeira audiência. O inquérito que apura a morte do prefeito foi concluído em janeiro deste ano.

O crime aconteceu dia 11 de novembro do ano passado, na zona rural de Davinópolis. Ivanildo Paiva, que foi torturado antes de morrer, foi atingido com pelo menos sete disparos causados por arma de fogo. Em seguida, seu corpo foi abandonado numa plantação de eucalipto na zona rural de Davinópolis.

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