IMPERATRIZ - O prefeito Assis Ramos usou as redes sociais para rebater declarações do governador Flávio Dino e justificar o real motivo do impasse sobre o atraso no início das obras do Socorrão, que deve ser construído pelo Governo do Estado, em Imperatriz.
Assis Ramos disse que a área solicitada pelo Estado está em processo judicial e que já disponibilizou outra área, mas os técnicos do governo se fecharam numa opção impossível de ser atendida. O prefeito reforçou, ainda, que além do interesse na construção do Socorrão, o município vem absorvendo obrigações da alta complexidade que seriam de responsabilidade estadual.
Veja a nota na íntegra:
SOBRE O NOVO “SOCORRÃO”, VAMOS AOS FATOS
Sobre declaração do governador Flávio Dino, de que as obras do Hospital de Emergência Estadual (que seria o novo Socorrão de Imperatriz), ainda não foram iniciadas porque o Município não atendeu o pedido do estado para ceder a área de 16,8ha da Chácara Santarém (nas imediações do Hospital Macrorregional), cumpre-nos informar o que se segue:
a) Referida área é objeto de demanda judicial iniciada muito antes da nossa posse, que se estabelece entre o Município e as pessoas de Antônio Alves de Oliveira, Raimundo Sanches Salgado e Eva Cardoso Salgado, estando a matrícula do imóvel bloqueada por determinação judicial até que a questão seja definitivamente resolvida (parece-nos que o senhor governador não foi informado disso mesmo tendo sido enviada Certidão à Secretaria Estadual da Infraestrutura atestando a situação).
b) Já nos dispomos a ceder outra área, DESEMBARAÇADA, inclusive dando algumas opções, como espaço no loteamento Jardim das Oliveiras também situado na região do Hospital Macrorregional com dimensão de 16.824,47 m2, mas os técnicos do governo se fecharam justamente na opção impossível de ser atendida, repetimos, por determinação da Justiça.
c) Não há ninguém mais interessado na construção do Socorrão do Estado do que o município de Imperatriz, extenuando que está por atender tantas demandas da Saúde, maioria de outros municípios, inclusive absorvendo obrigações da alta complexidade (que seriam de responsabilidade estadual) como as cirurgias ortopédicas.
Resta-nos rogar por práticas absolutamente transparentes, em respeito à opinião pública: que se reúnam as duas partes, sob observação do Conselho Municipal de Saúde e até do Ministério Público, para que as pessoas não mais padeçam dessa carência e para que o governo não se prive de cumprir uma promessa.
Respeitosamente,
Assis Ramos
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