IMPERATRIZ – Os integrantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente, sociedade civil organizada e Promotoria do Meio Ambiente pretendem discutir durante reunião na quinta-feira (3), a partir das 15h, no auditório da prefeitura, a destinação dos recursos da compensação ambiental pela empresa Suzano Papel e Celulose.
A presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam), Ivanice Cândido, informou que o promotor Jadilson Cirqueira participará da reunião e deverá esclarecer a respeito das medidas adotadas por meio do Procedimento Administrativo nº 003/2014.
“A promotoria de Justiça já fez, administrativamente, todas as solicitações possíveis ao secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Marcelo Coelho, porém providências ainda não foram adotadas, embora tenha sido publicada, em nota oficial, a solução desse impasse pelo governo do Estado”, afirmou.
Ivanice disse que a comunidade de Imperatriz e dos municípios da Região Tocantina precisam urgentemente de uma resposta a respeito da compensação ambiental pago pela indústria ao governo do Estado.
“A unidade fabril pagou R$ 10 milhões ao Estado para investimentos na área impactada, pois não aceitamos de forma nenhuma que esse recurso seja destinado para o Parque Estadual do Mirador, ou qualquer unidade justificada pelo Estado”, disse.
“Nós lutamos para que seja viabilizada a criação de uma unidade de conservação ambiental em Imperatriz, região impactada pelo projeto Suzano para que este recurso seja aplicado nesta área”, completou Ivanice.
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