Manifestação

ITZ: terceirizados da Saúde fazem manifestação por falta de salário

Os funcionários paralisaram as obras do Regional há 20 dias.

Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
 O grupo se reuniu em frente à obra paralisada. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
O grupo se reuniu em frente à obra paralisada. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Os funcionários de uma empresa terceirizada, prestadora de serviço para o Governo do Estado, realizaram, na manhã desta quinta-feira (23) uma manifestação por conta da falta de pagamento de salários há cerca de dois meses.

Os 20 trabalhadores que atuam na obra afirmam que estão com as atividades paradas há 20 dias e que só retornarão ao serviço quando os salários caírem em suas contas.

“Resolvemos parar porque nós não estamos recebendo salário há dois meses, e hoje a gente convocou todos os funcionários para fazer a manifestação para ver se as autoridades fazem o repasse para a empresa”, afirma o trabalhador Isaías Pessoa Dias.

Segundo Isaías, a empresa informa que os salários não estão sendo pagos porque não recebe o repasse do governo desde dezembro de 2014. O funcionário diz que essa situação complica a vida dos trabalhadores.

“A condição é precária. Tem funcionário aí que não está mais nem vindo porque não tem condição de vir, procurando fazer um bico, alguma coisa, porque não tem condição. Saco seco não fica em pé”, desabafa.

Sobre a falta de pagamentos, a direção do hospital não quis se manifestar sem a autorização do Governo do Estado.

 O hospital completou 33 anos de fundação ontem (22). (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
O hospital completou 33 anos de fundação ontem (22). (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

Obras de reforma

De acordo com a direção do Hospital Regional Materno Infantil, as obras de reforma foram paralisadas há alguns dias, por iniciativa do próprio hospital, devido a um impasse no projeto inicial, que, segundo o diretor administrativo Samuel Almeida Costa, não contemplava às demandas do hospital.

“O antigo projeto da obra não contemplava as necessidades de uma maternidade. Em primeiro lugar, ele não tinha sala de parto. Para uma casa de saúde como uma maternidade, o local mais essencial para ter funcionalidade e resolutividade é uma sala de parto. O projeto inicial não tinha isso, assim como várias outras demandas essenciais”, afirma Samuel.

 O diretor afirmou que as obras de reforma do hospital estão paradas por conta de problemas no projeto inicial. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
O diretor afirmou que as obras de reforma do hospital estão paradas por conta de problemas no projeto inicial. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

Segundo ele, será elaborado um novo projeto, com o aval de uma arquiteta e engenheira do Ministério da Saúde, atendendo a essas demandas, mas sem previsão de retomada de obras.

O Hospital Regional deve atender a cerca de 16 municípios da Região Tocantina, fazendo mais de 600 partos por mês. Ele completou ontem (22) 33 anos de fundação e o diretor administrativo diz esperar que no próximo aniversário, a reforma e ampliação do hospital já estejam adiantadas.

“Eu tenho plena certeza de que no próximo ano a gente vai estar com essa obra funcionando”, afirma.

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