IMPERATRIZ - Iniciado nessa sexta-feira (10), no Centro de Formação de Professores, o seminário sobre autismo seguiu durante toda a manhã deste sábado(11), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. O evento reuniu familiares de crianças autistas e profissionais da saúde mental e da educação.
Aproximadamente 200 pessoas participaram das discussões que giraram em torno das especificidades do Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como suas características clínicas, seu diagnóstico precoce e as formas de tratamento.
Na programação, além das temáticas expostas foram realizadas mesas-redondas com representantes de diversos setores como Setor de Inclusão e Atenção a Diversidade (Siadi), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), rede privada voltada para tratamento do TEA, entre outros. A frente dos debates estiveram os psicólogos Willian Amorim, Nádia Borges e Julia Maciel.
Para a psicóloga Nádia Borges, que acompanha as crianças autistas no Caps/IJ, o encontro serviu para quebrar os preconceitos e os mitos em relação ao autismo. “Este seminário vem de encontro aos nossos anseios de melhorar o tratamento e de informar as pessoas, desmistificando o transtorno que se apresenta de diversas formas fazendo com que se crie uma fantasia do que é o autismo dificultando assim as intervenções, por achar que vai ser muito difícil, que não vai dar certo”, afirmou Nádia.
A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (Caps/IJ) explica que o seminário faz parte do planejamento de educação continuada da Rede Municipal de Atenção a Saúde Mental. “Esse evento é uma capacitação e visa envolver as instituições que trabalham com o TEA para que possamos avaliar como estamos trabalhando a assistência dentro do município e mostrar como nossos serviços funcionam e de que forma podemos trabalhar em parceria dentro da rede”, acrescentou.
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