Polícia

Presos na 'Operação Mercenários' são suspeitos de outros crimes

A polícia divulgou ontem nomes e fotos de presos durante a operação.

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01

IMPERATRIZ - Os presos na "Operação Mercenários" são suspeitos de cometer mais de 10 homicídios e também outros crimes. “Foram constatadas com provas testemunhais e documentais, que estas pessoas não praticavam só crime por encomenda. Tinha o jogo do Bicho, rinha e o crime de tráfico de armas”, afirmou o delegado regional, Assis Ramos.

O delegado também não descarta a possibilidade dos suspeitos estarem envolvidos na morte do professor Iron Vasconcelos, assassinado no dia 10 de julho. “Eles eram pagos para cometer estes crimes. Existe uma suspeita que foram contratados para matar o professor Iron Vasconcellos, é uma linha de investigação pela semelhança. Ele foi morto da mesmo forma que eles mataram outras pessoas”, explicou o delegado.

A "Operação Mercenários" está sendo executada aproximadamente três anos e visa combater os crimes por encomenda e de pistolagem na região.

Prisão

Foram presos, na tarde de ontem (30), o comerciante identificado por Francisco Ferreira, conhecido como ‘Chico Papada’, dois policiais militares, Luís Cláudio Azevedo, de Açailândia, e o sargento Carlos Henrique Azevedo Sales, de Imperatriz. Ainda estão foragidos três policias militares do Estado do Pará e o empresário de Imperatriz, Arnoldo Pereira da Silva.

“Infelizmente não conseguimos cumprir todos os mandatos de prisão, porque houve um problema no Pará. Aqui em Imperatriz o empresário Arnoldo do Mercadinho conseguiu escapar da nossa ação. Mas as operações vão continuar, vamos representar pela prisão preventiva deles, inclusive dos que conseguiram fugir", garantiu Assis Ramos.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de formação de quadrilha, agiotagem, homicídio por encomenda e os policiais podem ser excluídos da corporação.

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