Polícia

MP não acredita em tentativa de suicídio e acompanha caso de mulher queimada

Ela deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz no último domingo (17), com 70% do corpo queimado.

Tátyna Viana/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h10

IMPERATRIZ - O promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Imperatriz, está acompanhando o caso de Elielda Miranda de Almeida, a mulher que deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz no último domingo (17), com 70% do corpo queimado, depois de uma discussão com o marido. O Ministério Público (MP) acredita que as evidências apontam para a tentativa de homicídio e não de suicídio, como parentes de Doalcei da Silva Menezes Camargo, o marido, querem provar.

“Além das queimaduras, a mulher está lesionada, o que indica que ela foi agredida também. Ela, ainda, pediu socorro, e os vizinhos escutaram. Uma pessoa que quer se matar não vai pedir por socorro”, disse o promotor. Um vídeo mostrando o momento em que a mulher foi socorrida pelo Samu foi divulgado na internet.

Joaquim Júnior acompanhou o delegado regional, Assis Ramos, que ouviu a mulher no Hospital Municipal de Imperatriz, onde ela ainda se encontra em tratamento. A família de Elielda, também, contesta a versão do caminhoneiro de que teria sido ela quem ateou fogo no próprio corpo, porque não se conformava com a possibilidade de se separar do marido. Os dois viviam juntos há mais de um ano e tinham um relacionamento conturbado. Camargo chegou a ser preso, mas foi liberado por falta de provas.

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