IMPERATRIZ - Encerrada, nesse fim de semana, a Feira Internacional do Artesanato em Imperatriz. A beleza das peças produzidas em 16 países foi o destaque da feira, no Centro de Convenções. Entre as curiosidades, as novidades expostas nos estandes da Turquia e da Bolivia.
Veja, ao lado, na reportagem de Izza Ollmann e Antônio José Carneiro.
Todas essas peças representam a cultura do povo boliviano, originada pelos incas e tiahunacos. Da cultura inca, foi herdada a riqueza referente à arte, sempre ligada a ciência, religião e ao cotidiano. A beleza masculina, por exemplo, é muito bem prezada. As roupas utilizadas por eles são caras, diferente da cultura brasileira, a produção masculina requer mais atenção do que a feminina. Os desenhos são geométricos, tendo a cabeça mais trabalhada que o restante do corpo. Muitos aspectos podem ser observados graças a riqueza de detalhes feitos artesanalmente.
A matéria-prima utilizada é a pura prata e algumas ganham um charme especial com pedras. A expositora Joana, explica que a Bolívia guarda grandes reservas de minérios e outras riquezas que sempre atraem turistas dos mais diferentes lugares. Para ela, exposições como essas divulgam a cultura boliviana e a cada imperatrizense que demonstra interesse, explica atenciosamente cada detalhe. Foi em uma explicação que o empresário Francisco de Assis se encantou por uma das jóias e resolveu presentear a esposa. A beleza das peças e o significado delas foram os ingredientes fundamentais que o convenceram a escolha.
A cultura turca também chama atenção na feira. Em vez de desenhos geométricos feitos a mão, a arte é nos tecidos. O linho ganha um tratamento especial e o bordado é de fita. Uma delicadeza que encanta.
São culturas como essas, da Turquia e da Bolívia que estão atraindo um público maior a cada dia, nos últimos momentos de exposição.
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