Tragédia no RS

Sete maranhenses não conseguem sair do Rio Grande do Sul por causa de enchentes

Um grupo de advogados foi a Gramado para um congresso de Direito, que foi cancelado após transtornos climáticos.

Imirante, com informações da TV Mirante

Os temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 85 mortos.
Os temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 85 mortos. (Gustavo Mansur / Palácio Piratini)

PORTO ALEGRE - Sete maranhenses que estão no Rio Grande do Sul não conseguiram escapar das grandes enchentes que atingem o estado e estão pedindo ajuda para retornar ao Maranhão. Os temporais no RS já deixaram 85 mortos e mais de 201 mil pessoas fora de casa.

O advogado Bruno Guimarães conta que viajou para a cidade de Gramado, a 115 km de Porto Alegre, para um congresso de Direito junto com um grupo de promotores, juízes e outros advogados. O congresso foi adiado um dia antes da abertura do evento, por conta dos transtornos climáticos que atingem o estado.

"Eu e uma equipe muito grande viemos para Gramado para participar de um congresso de Direito de Família, que foi adiado em cima da hora, em virtude do que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul. A situação tá difícil. Temos muitos maranhenses aqui e estamos contando com a tentativa de sorte das companhias aéreas poderem retirar a gente daqui e nos levar para a cidade de Florianópolis", disse Bruno.

Além dos aeroportos estarem fechados no Rio Grande do Sul, pelo menos 70 trechos de 32 rodovias federais e estaduais foram interditadas por causa de deslizamentos e alagamentos, o que dificulta ainda mais a tentativa de saída dos sete maranhenses.

“Os dois aeroportos estão fechados. Muita gente ficou lá em Porto Alegre, quem veio para Gramado, agora, tá tendo dificuldade para sair porque as vias foram interditadas, o único acesso que nós temos é para a cidade de Florianópolis. A tentativa de ir pra lá é para que a gente possa sair daqui em segurança", afirma Bruno.

A possibilidade de fuga até Florianópolis, no entanto, está difícil, já que a contratação de motoristas até a capital catarinense seria por um custo financeiro elevado. "É muito caro. Hoje, tá em média, por que as pessoas subiram os preços, de R$ 2 mil a R$ 3 mil de fretamento de motoristas para que possamos nos levar até lá. As passagens aéreas estão permeando a média R$ 2.500 a R$ 3 mil com voos somente para quarta-feira", lamenta Bruno.

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