Presos acusados de tentar matar policial penal durante motim em prisão de Grajaú
Os homens foram condenados, cada um recebendo a pena de 6 anos de reclusão, pelo crime de tentativa de homicídio, e mais 8 meses de detenção, pelo crime de motim.
GRAJAÚ – Os réus Francisco das Chagas Nunes dos Santos Filho e Gabriel dos Santos Leite, acusados de tentar matar o agente penitenciário Rosivaldo de Andrade Costa e de fazerem motim na Unidade Prisional de Ressocialização de Grajaú, foram condenados, cada um recebendo a pena de 6 anos de reclusão, pelo crime de tentativa de homicídio, e mais 8 meses de detenção, pelo crime de motim. Os dois homens estão presos.
A sessão do Tribunal do Júri foi realizada pela 1ª Vara de Grajaú realizou, nessa quarta-feira (25), e foi presidida pela juíza titular Selecina Locatelli.
Destaca o inquérito policial que, em 19 de novembro de 2019, por volta das 1h, os denunciados, enquanto internos de unidade prisional, atacaram dois agentes penitenciários, que faziam rondas na Unidade Prisional de Ressocialização de Grajaú. Conforme relatos de testemunhas e dos réus, os homens conseguiram quebrar parte da grade que segurava os ferrolhos da cela e surpreenderam os agentes no intuito de fugirem do estabelecimento prisional.
Na ocasião, Francisco das Chagas e Gabriel dos Santos atacaram o agente Rosivaldo, enquanto o auxiliar Welington, que carregava as chaves de todas as celas da unidade prisional, conseguiu isolar a área e informar outros dois guardas penitenciários, que ajudaram na contenção. Em seguida, o diretor do estabelecimento foi acionado e procedeu com a negociação junto aos internos da unidade.
Durante a rendição, Rosivaldo teria sido agredido com diversos instrumentos e ameaçado de morte, tendo supostamente desviado de um tiro na cabeça, disparado pelo detento Gabriel dos Santos. O disparo foi efetuado com a arma que foi tomada do agente penitenciário. Por fim, o motim foi controlado e os internos imobilizados, algemados e encaminhados para a delegacia da polícia civil, para a adoção das medidas cabíveis.
A sessão foi realizada no salão do júri do fórum de Grajaú, sendo presidida pela juíza e contando com a participação do promotor de Justiça Denys Lima Rego, que atuou na acusação, e dos advogados Suely Lopes Silva e Ricardo da Luz Oliveira, que trabalharam na defesa dos acusados. A unidade judicial prossegue com mais uma sessão do júri nesta quinta-feira (27).
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