Justiça

Oito réus são julgados pelo Tribunal do Júri em Cururupu

As sessões do Tribunal do Júri foram realizadas entre os dias 11 e 13 de novembro.

Divulgação/CGJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Os julgamentos foram realizados na Comarca de Cururupu.
Os julgamentos foram realizados na Comarca de Cururupu. (Foto: Divulgação/CGJ-MA)

CURURUPU - O Poder Judiciário da Comarca de Cururupu realizou, entre os dias 11 e 13 de novembro, uma série de sessões do Tribunal do Júri, presididas pelo juiz titular Douglas Lima da Guia. Foram julgados Bruno de Assis Rabelo Santos, Joel Ramos Costa, Izaías Mendes Moura, Alisson Silva Fonseca, José Rubens Sousa dos Santos, José Gilson Coimbra Rodrigues, Ryldson Anunciação e Vitor Anunciação. Na primeira sessão, no dia 11 de novembro, o réu Bruno de Assis estava sendo acusado da morte de Jonielson Alves Ferreira, crime ocorrido em 6 de março de 2011, em uma festa de carnaval.

Relata a denúncia que, na data citada, no Clube Nelson Mandela, acusado e vítima estariam na mesma festa de carnaval, quando se desentenderam. Na oportunidade, Bruno de Assis sacou uma faca e desferiu golpes na vítima, causando-lhe a morte. Bruno de Assis foi considerado culpado e recebeu a pena de 05 anos de reclusão. Na mesma data, foi julgado o réu Izaías Mendes Moura, acusado de crime de homicídio que teve como vítima Josenilton dos Santos, crime ocorrido em 27 de setembro de 2009, em Serrano do Maranhão, termo judiciário de Cururupu. Destaca a denúncia que, na referida data, Josenilton saía de uma festa no povoado Mocal, quando foi surpreendida com um disparo de arma de fogo efetuado pelo pronunciado.

A vítima, após ser atingida pelo tiro, caiu no chão, sendo desta vez golpeada com facadas que teriam sido efetuadas por Izaías. Josenilton não resistiu aos ferimentos e faleceu. O réu foi considerado culpado e recebeu a pena de 07 anos e meio de prisão. No dia 12 de setembro as sessões continuaram, tendo como réu Joel Ramos Costa, acusado de ter matado Glacivaldo Santos Mendes, fato ocorrido na tarde de 31 de dezembro de 1999, na Praia de São Lucas, em Cururupu. A vítima estava com um irmão consumindo bebida alcoólica, quando o acusado chegou ao local. Testemunhas afirmaram que Glacivaldo teria dado um chute no cachorro de Joel, iniciando-se uma confusão. Ato contínuo, teria a vítima agredido o réu, momento que Joel pegou um gargalo de garrafa e acertou o pescoço de Glacivaldo, causando-lhe a morte. O réu foi absolvido pelo Conselho de Sentença.

Também no dia 12 foi realizado o julgamento de Alisson Silva Fonseca. Narra a denúncia deste caso que Alisson trabalhava como mototaxista e teria sido contratado pela vítima Jaime Salgueiro, na noite de 02 de março deste ano. Jaime encontrava-se na Rua do Piche, em Cururupu, quando contratou os serviços de mototáxi do pronunciado, para ir até o povoado onde residia, denominado Povoado Pereira, tendo Alisson aceitado a corrida. Jaime, entretanto, não chegou ao seu destino, estando desaparecido até a presente data. Alisson Silva Fonseca foi absolvido pelo Conselho de Sentença. No dia 13 de novembro, foi julgado José Rubens dos Santos, acusado da morte de Mackson Wesley Malheiro Machado, em 10 de maio deste ano, na Praia Destacamento, em Cururupu.

Relata o inquérito que José Rubens questionou Mackson a respeito do paradeiro do seu celular. Ato contínuo, Mackson teria tentado correr, instante esse em que foi alvejado com um tiro de espingarda, que teria sido desferido por José Rubens. O réu foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 12 anos e meio de prisão. Na mesma data, foi julgado José Gilson Coimbra. Ele estava sendo acusado de crime de tentativa de homicídio praticado contra Luis Magno Barbosa. José Gilson foi absolvido pelo Conselho de Sentença.

Também no dia 13, foram julgados os réus Ryldson Anunciação e Vitor Anunciação. Narra a denúncia que os acusados, na companhia de terceiros, teriam matado, por espancamento, a vítima Anderson Caldas Monteiro. Ambos foram considerados culpados pelo Conselho de Sentença. Ryldson recebeu a pena de 15 anos de prisão e Vitor recebeu a pena de 18 anos de prisão.

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