BURITICUPU – Os suspeitos pelo sequestro da primeira-dama do município de Buriticupu, Betel Gomes, e de uma professora, praticado na tarde dessa quarta-feira (2), queriam uma quantia de R$ 50 mil reais para liberar as vítimas. A informação é da família de Betel, através de uma ligação telefônica com um dos criminosos, monitorada pela polícia.
Aliás, a ligação foi determinante para que a polícia localizasse o cativeiro onde estavam as mulheres. A família foi orientada a esticar a conversa para que o Serviço de Inteligência da Polícia Militar tivesse tempo de completar o rastreamento do sinal telefônico.
De posse das informações, as polícias de Buriticupu e Açailândia montaram uma operação e conseguiram localizar o cativeiro por volta da meia-noite. Segundo o tenente coronel Nelson Pereira da Silva Júnior, comandante da PM em Buriticupu, a localização do esconderijo só foi possível por conta do rastreamento da ligação telefônica.
Com a exata localização da origem do telefonema, os policiais chegaram de surpresa, não dando tempo a nenhuma possível reação dos sequestradores, que poderiam tentar usar as mulheres como escudo. Com as vítimas, eles empreenderam fuga, mas um deles, acabou sendo preso. Os outros dois conseguiram fugir.
O suspeito preso é o filho do caseiro da chácara de Betel, identificado como Jhony Rodrigues Silva. Segundo a polícia, ele é o principal suspeito da ação criminosa.
A audácia de Jhony foi tanta que ele usou o carro, um Gol de propriedade de Bete Gomes, para colocar em prática o sequestro. O carro foi apreendido e no seu interior, a polícia encontrou dois revólveres municiados e uma espingarda calibre 12.
Agora a polícia trabalha no sentido de prender os outros dois envolvidos.
O sequestro
A primeira-dama de Buriticupu, Betel Gomes, esposa do prefeito José Gomes, e a professora Raimunda foram sequestradas por volta de 15h30 dessa quarta-feira (2) quando se encontravam na chácara. O mentor da ação criminosa foi Dhones Rodrigues Silva, que trabalhava na chácara do prefeito, e estava em Buriticupu desde novembro de 2017.
Ele residia em Uberlândia (MG) e fugiu da cidade por ter praticado um crime, segundo informações do tenente coronel Nelson, comando da PM em Buriticupu. O sequestrador estava armado com dois revólveres e uma espingarda e utilizou o carro da vítima, um gol branco, de placas NWZ-5264.
A primeira-dama foi vista saindo de uma agência bancária da Açailândia, após o início do sequestro, em companhia de outro homem. Um amigo, que sabia do sequestro, aproximou-se e chegou a dar um abraço nela, que disse estar tudo bem. Como ele sabia que o sequestrador estava armado, não pode fazer muita coisa. Apenas saiu para comunicar à polícia. Quando retornou ao local, o veículo já havia saído.
Com essa informação, a polícia passou a fazer o cerco em toda a cidade de Açailândia, culminando com a libertação das duas mulheres e prisão do mentor da ação criminosa.
Saiba Mais
- Jovem autista é sequestrada após encontro marcado pelas redes sociais, em Imperatriz
- Polícia prende três suspeitos de sequestrar marido de gerente de banco no Maranhão
- Dono de rede de supermercados é sequestrado em São Luís
- Mulher que teria sido sequestrada durante ida ao banco é encontrada morta em Viana
- Imagens mostram cativeiro de promotor durante sequestro em São Luís
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.