Política

Motta volta atrás e mantém escolta de segurança para deputada do PSOL

Taliria Petrone é acompanhada por agentes desde 2020, após receber ameaças.

André Richter / Agência Brasil

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ). (Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados)

RIO DE JANEIRO - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), votou atrás e decidiu manter a escolta de agentes que fazem a segurança pessoal da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).

A decisão foi tomada neste sábado (13) após a parlamentar divulgar nas redes sociais que a proteção foi retirada pela Casa. Desde 2020, a deputada é acompanhada por agentes da Polícia Legislativa Federal (PLF) por receber constantes ameaças de morte.

“Fui surpreendida com a retirada da minha proteção nos últimos dias, em meio a uma semana conturbada na Câmara dos Deputados [caso Glauber Braga]. Desde o primeiro momento, há dois dias, tentei contato com o presidente Hugo Motta, sem sucesso, o que gerou grande preocupação. Há pouco, recebi uma ligação do presidente da Casa informando que irá acolher o recurso referente à minha escolta, garantindo o retorno das condições para o exercício do mandato com segurança”, disse a deputada.

Câmara justifica retirada de escolta de Talíria Petrone

De acordo com a Câmara, a escolta foi retirada após um parecer técnico emitido pela PLF concluir que não há mais ameaças recorrentes contra Talíria.

Segundo a assessoria de imprensa da Casa, o parecer foi elaborado após consultas feitas com auxílio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a Polícia Federal (PF).

A Casa também informou que a escolta será mantida de forma provisória até decisão final sobre o pedido de reconsideração apresentado pela deputada.

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