ELEITO

Saiba quem é Edson Fachin, novo presidente do STF

Ao lado de Fachin, o ministro Alexandre de Moraes assume a vice-presidência. Moraes é relator das ações penais sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro

Ipolítica

Novo presidente do STF
Novo presidente do STF (Foto: Divulgação)

BRASIL - O ministro Edson Fachin assume nesta segunda-feira (29) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) para um mandato de dois anos, tendo como vice o ministro Alexandre de Moraes. Discreto e conhecido por conduzir julgamentos de forte impacto social, Fachin sucede Luís Roberto Barroso e foi eleito de forma simbólica, seguindo o critério de antiguidade do tribunal.

Carreira jurídica sólida

Natural de Rondinha (RS), Fachin construiu carreira acadêmica e jurídica no Paraná. Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tornou-se professor e referência em Direito Civil antes de chegar ao STF. Sua indicação ao Supremo foi feita em 2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff, após reconhecimento de sua trajetória acadêmica e atuação como jurista.

Atuação no Supremo

Desde que tomou posse, Fachin se destacou como relator da Operação Lava Jato, conduzindo processos que envolveram grandes figuras da política nacional. Ele também foi relator de casos marcantes como:

Marco temporal das terras indígenas, que define critérios para demarcação de terras.

ADPF das Favelas, que determinou medidas para reduzir a letalidade policial em operações no Rio de Janeiro.

Seu perfil é de um magistrado reservado, que evita embates políticos e declarações polêmicas, priorizando decisões com amplo impacto social.

Próximas pautas

A primeira sessão sob seu comando acontece nesta quarta-feira (1º), quando o STF vai julgar a ação que discute o vínculo empregatício de motoristas e entregadores de aplicativos, conhecida como o debate sobre a “uberização”.

Alexandre de Moraes como vice

Ao lado de Fachin, o ministro Alexandre de Moraes assume a vice-presidência. Moraes, que entrou na Corte em 2017, é relator das ações penais sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro e tem longa experiência em cargos executivos, como ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública de São Paulo.

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