BRASIL - Os presidentes do Brasil, Chile, Uruguai e Colômbia, além do primeiro-ministro da Espanha, participaram de um comunicado à imprensa nesta segunda-feira (21), durante a reunião de alto nível Democracia Sempre, realizada em Santiago, capital do Chile.
Durante sua fala, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a alertar que a permanência das desigualdades sociais alimenta o avanço de forças extremistas e reacionárias. Ele defendeu que a preservação da democracia depende do comprometimento de todos os setores da sociedade — inclusive dos mais ricos — com o bem-estar coletivo.
"Reconhecemos a urgência de lutar contra todas as formas de desigualdade. Não há justiça em um sistema que amplia benefícios para o grande capital e corta os direitos sociais. O salário médio global de um presidente de multinacional é 56 vezes maior do que o de um trabalhador. Políticas de austeridades obrigam o mundo em desenvolvimento a conviver com o intolerável: 733 milhões de pessoas passam fome todos os dias", disse Lula, durante seu discurso.
O presidente destacou que o mundo assiste à uma ofensiva do extremismo de direita, que flerta com o fim da democracia e das liberdades individuais. Enfrentar essa ofensiva exige união de forças políticas democráticas e precisa do multilateralismo como ferramenta internacional.
Tanto no plano interno quanto internacionalmente, é preciso que haja desconcentração de renda e que os super-ricos deem sua contribuição, disse Lula.
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