Justiça

Marinha expulsa militar condenado por atos golpistas de 8 de janeiro

Marco Antônio Braga Caldas tem condenação de 14 anos pelo STF.

Luiz Claudio Ferreira / Agência Brasil

Atualizada em 04/06/2025 às 23h47
Atos golpistas foram realizados em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Atos golpistas foram realizados em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

BRASÍLIA - A Marinha divulgou, nesta quarta-feira (4), que expulsou o suboficial Marco Antônio Braga Caldas, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas realizados em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele já estava na reserva (o equivalente a situação de aposentado).

Caldas é o primeiro militar expulso das fileiras militares em razão de condenação no caso dos atos de 8 de janeiro, quando um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.  A decisão foi tomada após avaliação do Conselho de Disciplina encarregado de avaliar a situação do militar. Após o julgamento, foi definida a “exclusão a bem da disciplina do militar da situação de inatividade”.

Segundo regulamento dos militares, o Conselho Disciplinar é o órgão que avalia incorreções disciplinares e é composto por cinco membros. Esse grupo é reunido para julgar situações como essa, em que o militar é condenado pela justiça civil.

O STF determinou a execução da pena em dezembro do ano passado. Por enquanto, ele está preso em quartel da Marinha. Mas, com a expulsão, ele deve perder o direito à prisão especial.

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