Política

Manifestação em Brasília pede anistia para condenados do 8 de janeiro

Ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu poder do Congresso para reverter condenações.

Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil

Atualizada em 07/05/2025 às 19h47
O ex presidente Jair Bolsonaro participa da manifestação em defesa da anistia aos condenados nos atos golpistas de 8 de janeiro.
O ex presidente Jair Bolsonaro participa da manifestação em defesa da anistia aos condenados nos atos golpistas de 8 de janeiro. (Joédson Alves / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro participaram de uma manifestação na tarde desta quarta-feira (7) para pedir anistia aos condenados por tentar um golpe de Estado no país, que culminou com os atos violentos de 8 de janeiro de 2023. O ato, puxado por um trio elétrico, começou pouco depois das 16h, na Torre de TV, e percorreu a região central da capital federal até a Esplanada dos Ministérios, onde foi encerrado por volta das 17h40.

A manifestação contou com a presença do ex-presidente, do pastor Silas Malafaia, organizador do ato, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de mais de uma dezena de parlamentares aliados.

Na manifestação, Bolsonaro defendeu que a anistia é um ato privativo do Parlamento. 

A posição da cúpula do Congresso Nacional, atualmente, é contrária a qualquer anistia de condenados ou investigados pela tentativa de golpe.

Bolsonaro participou do ato três dias após alta hospitalar. Ele esteve internado por três semanas depois de se submeter a uma cirurgia no intestino. 

A Polícia Militar, até o momento, não deu estimativa de público. O ato ocupou cerca de duas faixas do Eixo Monumental. Os manifestantes, em sua maioria, usavam camisetas da seleção brasileira e portavam cartazes e faixas pedindo anistia aos golpistas.

Bolsonaro é réu por tentativa de golpe

A Primeira Turma do STF decidiu tornar réus o ex-presidente Bolsonaro e mais 20 aliados por tentativa de golpe em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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