Política

Governo federal propõe criação da Alada, empresa aeroespacial brasileira

Empresa contribuirá para a segurança do espaço aéreo do país.

Agência Brasil

Atualizada em 05/10/2024 às 20h44
O presidente Lula entre o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica (E), e o ministro da Defesa, José Mucio.
O presidente Lula entre o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica (E), e o ministro da Defesa, José Mucio. (Ricardo Stuckert / PR)

BRASÍLIA - O Brasil terá sua empresa pública aeroespacial para assegurar a autossuficiência do país em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. Sob o nome de Alada, a proposta de criação foi enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta semana.

Subsidiária da NAV Brasil (empresa estatal de serviços de navegação aérea), a nova empresa pública também ficará responsável pela realização de projetos e atividades de apoio ao controle do espaço aéreo.

De acordo com o projeto de lei, o objetivo é explorar economicamente a infraestrutura e navegação aeroespaciais e as atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais. Outra meta é minimizar a forte dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente para materiais que envolvem tecnologias sensíveis e que sofrem restrições para a exportação, por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes.

Sob orientação da Estratégia Nacional de Defesa, o PL de criação da Alada atende a diversos critérios de segurança nacional ao apoiar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação.

Na avaliação do Ministério da Defesa, a Alada contribuirá para a segurança do país, em particular do espaço aéreo, além de promover o desenvolvimento econômico e social da sociedade.

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