BRASIL - Wilson Cesar de Lira Santos, primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, foi exonerado nesta terça-feira (16) do cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas após sete anos no cargo.
Lideranças do MST já vinham defendendo a saída de César de Lira do posto. Os sem-terra pleiteiam trocas em chefias do órgão, que é responsável por gerir os processos de regularização de assentamentos.
A exoneração ocorre na semana seguinte ao embate que Lira teve com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no qual Lira o chamou de “desafeto pessoal” e “incompetente”.
A fala demonstrou uma insatisfação de Lira com o rumo da votação que manteve a prisão Chiquinho Brazão, suspeito de ser o mandante das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Padilha reagiu à declaração, dizendo que não iria “descer a esse nível”. O PT entrou no jogo da disputa, acusando Lira de comprometer “a liturgia do cargo de presidente da Câmara”.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, a quem o Incra é subordinado, informou que se trata de uma troca normal de um cargo de confiança que já estava prevista e não tem relação com o embate entre Lira e Padilha.
Questionado sobre o motivo da troca, o Incra ainda não se manifestou.
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