Após ação da PF

Ex-presidente participa de oração em Angra dos Reis

Bolsonaro participou de oração em Angra dos Reis e recebeu solidariedade de apoiadores após ter sido alvo de busca e apreensão pela PF.

Ipolítica, com informações da Folha de S. Paulo

Bolsonaro participou de momento de oração com apoiadores em Angra dos Reis
Bolsonaro participou de momento de oração com apoiadores em Angra dos Reis (Reprodução)

RIO DE JANEIRO - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (10) de uma roda de oração em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, dois dias depois de ter sido alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF).

Ele publicou um vídeo do momento em seu perfil em rede social. Na ocasião, Bolsonaro recebeu a solidariedade de apoiadores. 

O encontro religioso também ocorreu um dia depois da divulgação do vídeo de uma reunião ministerial, ocorrida em julho de 2022, na qual Bolsonaro discute, segundo a PF, cenários golpistas.

O vídeo foi gravado no que ele chamou "cercadinho de Mambucaba" — o ex-mandatário criou o hábito de receber apoiadores em sua residência de praia, na Vila Histórica de Mambucaba -, para falar de diversos temas, a exemplo do que fazia diante do Palácio da Alvorada quando ocupava a Presidência.

"Uma oração pelo Brasil - Deus, Pátria, Família e Liberdade", escreveu o ex-presidente na postagem.

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Bolsonaro não fala nada no vídeo, apenas aparece de costas escutando a oração de uma apoiadora. "Nosso presidente está passando por um momento difícil", diz a mulher. Ela acrescenta que a luta dele seria a de todos, pois "somos todos brasileiros", e afirma que ninguém irá recuar, pelo amor ao Brasil.

"Que os inimigos tenham olhos e não possa vê-los, tenham mãos e não possam tocá-lo, tenham pernas e não possam alcançá-los", afirma a mulher.

Na quinta-feira (8), o ex-presidente e aliados, incluindo militares de alta patente, foram alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga uma tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições presidenciais.

A operação é um dos principais reveses para Bolsonaro no cerco judicial que enfrenta desde que deixou a Presidência, em dezembro de 2022.

No dia seguinte, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes tirou o sigilo do vídeo de uma reunião com ministros, em 5 de julho de 2022.

Os vídeos apreendidos pela PF no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram que o ex-presidente convoca seus ministros a fazerem "alguma coisa" antes das eleições presidenciais, em que foi derrotado por Lula.

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