Plenário do Senado discute PEC da elegibilidade de militares nesta quinta
Segundo a proposta do senador Jaques Wagner (PT-BA), candidatos militares — do Exército, da Marinha e da Aeronáutica — só podem passar para a reserva remunerada se tiverem mais de 35 anos de serviço.
BRASÍLIA - O Plenário do Senado Federal discute nesta quinta-feira (8) a proposta de emenda à Constituição que aumenta os requisitos de tempo de serviço para que militares possam concorrer em eleições sem perda de remuneração (PEC 42/2023). Este é o único item da pauta de hoje.
Pela proposta - apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) -, candidatos militares [do Exército, da Marinha e da Aeronáutica] só podem passar para a reserva remunerada se tiverem mais de 35 anos de serviço. Abaixo desse tempo de atividade, o militar irá para a reserva não remunerada no ato do registro da candidatura.
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Nas regras atuais, se tiver mais de 10 anos de serviço, o militar das Forças Armadas vai temporariamente para um tipo de inatividade com remuneração chamada "agregação", mas pode retornar à ativa se não for eleito. Se for diplomado em cargo político, ele passa para a reserva remunerada — situação de inatividade em que o oficial ou praça continua sendo pago pela União. A PEC não afeta os militares estaduais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros.
A PEC passará pela terceira de cinco sessões de discussão no Senado. As duas primeiras sessões, em 5 e 6 de fevereiro, foram marcadas pelas críticas do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) à proposta, que considera inconstitucional e discriminatória, e pelos discursos de vários senadores da oposição repudiando a matéria. O relator da PEC, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), disse estar decidido a abdicar da relatoria.
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