Justiça e Segurança

Ministro não comparece a comissão da Câmara Federal

O ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não compareceu, pela terceira vez, à Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados; ele havia sido convocado para prestar esclarecimentos.

Agência Câmara

Flávio Dino não compareceu à comissão de segurança da Câmara dos Deputados
Flávio Dino não compareceu à comissão de segurança da Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não compareceu, pela terceira vez, à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Ele havia sido convocado pelos parlamentares para prestar esclarecimentos.

Em um novo ofício enviado ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o ministro reiterou que é alvo de ameaças proferidas por parlamentares, daí as ausências. Flávio Dino voltou a sugerir uma comissão geral no Plenário.

Crime de responsabilidade
O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson (PL-RS), disse que denunciará Flávio Dino à Procuradoria-Geral da República, para que responda por crime de responsabilidade no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não houve justificativa à comissão”, afirmou Sanderson, destacando que o ofício de Flávio Dino foi enviado outra vez à Presidência da Câmara. “Essa é a terceira vez que o ministro da Justiça comete um crime de responsabilidade”, criticou.

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Pela Constituição, a ausência injustificada de ministro de Estado convocado pelo Congresso poderá configurar crime de responsabilidade. A Lei 1.079/50 prevê que, nesse caso, o ministro poderá ser alvo de um processo de impeachment.

O que os deputados querem saber:
A convocação de Flávio Dino decorre de 23 dos 30 pedidos hoje em andamento na comissão. Entre outros pontos, os deputados querem explicações sobre:

atos de 8 de janeiro;
regulamentação das armas;
invasão de terras;
interferência na Polícia Federal;
fake news sobre caçadores, atiradores e colecionadores (CACs);
corte de verba no Orçamento de 2024 para combate ao crime organizado;
ataques aos membros da comissão;
controle de conteúdos danosos no YouTube;
prisões relativas a dados falsos sobre vacinas; e
criminalização dos games.

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