Médico morto teria sido confundido com miliciano, diz polícia
Hipótese de que alvo era homem conhecido como Taillon, com características físicas semelhantes a um dos médicos, é uma das investigadas pela Delegacia de Homicídio.
RIO DE JANEIRO - A principal linha de investigação da polícia sobre o ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, é que os quatro médicos foram baleados por engano. No ataque, três morreram e um está hospitalizado.
A informação foi obtida pela TV Globo com fontes nas polícias. Uma hipótese é a de que traficantes tinha como alvo um miliciano da região de Jacarepaguá que se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. É Perseu que aparece com a camisa do Bahia na última foto tirada pelo grupo de colegas. O médico morreu na hora.
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Quem seria o verdadeiro alvo da execução no Rio de Janeiro?
De acordo com a principal linha de investigação da polícia, o verdadeiro alvo da execução seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Ele é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste.
Segundo apurou a TV Globo, o miliciano mora perto do quiosque onde ocorreu o crime.
A polícia investiga se uma pessoa viu o grupo sentado e informou aos assassinos. Na imagem da câmera de segurança, é possível ver um dos atiradores voltando para conferir o Perseu, já baleado.
Outras linhas de investigação, no entanto, ainda não estão descartadas.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro também acredita que o crime não teve um planejamento prévio, e que os criminosos receberam uma informação dando a localização da suposta vítima, e decidiram partir para a empreitada na mesma hora.
Isso explicaria um dos assassinos estar vestindo bermuda, traje incomum em casos de execuções feitas com planejamento. Os outros criminosos estavam com camisas e calças escuras, mas não cobriram os rostos.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. Um dos objetivos é refazer o trajeto do veículo usado no crime.
A Polícia Civil do RJ acredita que houve uma execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando. Testemunhas contaram ainda que os bandidos nada falaram.
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