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Lula diz que gênero e cor não são critérios para indicação ao STF

Ele respondeu após ser questionado sobre a possibilidade de indicar uma mulher para a vaga da ministra Rosa Weber, que deve se aposentar da Corte ainda em setembro.

Ipolítica

Atualizada em 25/09/2023 às 17h02

BRASÍLIA- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira (25) que gênero e cor não serão critérios para escolha do substituto da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Ao ser questionado após deixar o Palácio do Itamaraty, onde teve uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn Chinh. 

“Não precisa perguntar essa questão de gênero ou de cor. No momento certo, vocês vão saber quem que eu vou indicar. E eu preciso indicar a pessoa mais correta que eu conhecer e a pessoa que eu tenha mais fé de que vai ser uma grande pessoa na Suprema Corte, que é isso que o Brasil tá precisando", disse.

O presidente afirmou que o escolhido deve atender os interesses do Brasil e servir a sociedade brasileira. “Estou muito tranquilo, pois vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e expectativas do Brasil, que possa servir ao Brasil, que tenha respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que tenha respeito, mas não tenha medo da imprensa ", completou.

Ele respondeu após ser questionado sobre a possibilidade de indicar uma mulher para a vaga da ministra Rosa Weber, que deve se aposentar da Corte ainda em setembro.

O petista declarou ainda não ter pressa para fazer as indicações. Ele tem que nomear o substituto de Augusto Aras na Procuradoria Geral da República. “Tem que ouvir muita gente. Vocês sabem que sempre tem gente dando conselho. E eu sou muito bom para ouvir conselho, sabe? No momento que eu tiver que tomar a decisão, vocês podem ficar tranquilos que eu vou anunciar para vocês: ‘Escolhi a pessoa certa para colocar no lugar’. Mas eu não tenho pressa”, disse.

Cirurgia no quadril

Nesta semana, o presidente Lula cumpre agenda em Brasília. Na sexta-feira (29), ele passará por cirurgia no quadril, por causa de artrose na cabeça do fêmur,  que é o desgaste na cartilagem que reveste as articulações. Nos últimos meses, o presidente vem se queixando de dores com mais frequência.

“A minha cirurgia é apenas para cuidar da saúde, eu quero voltar a jogar bola, eu quero voltar a correr, eu quero voltar a fazer esteira, eu quero voltar a fazer ginástica. E eu estou desde agosto do ano passado com dor, dor para dormir, dor para levantar, para sentar, para ficar em pé”, explicou Lula.

O presidente disse que está tranquilo e otimista com o procedimento. “É uma cirurgia que a ciência domina bem, não tem nenhuma novidade”.


 

 


 

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