Após estudos

Pfizer pede à Anvisa registro de vacina contra VSR para bebês

O VSR é o principal causador de bronquiolite, infecção respiratória e pneumonia em crianças e idosos.

Imirante.com

Atualizada em 29/08/2023 às 06h46
A imunização de bebês com a Abrysvo é realizada a partir da vacinação da gestante.
A imunização de bebês com a Abrysvo é realizada a partir da vacinação da gestante. (divulgação)

BRASIL - Foi enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela Pfizer, um pedido de aprovação para uso da vacina Abrysvo, que é a primeira destinada à proteção de recém-nascidos e bebês de até 6 meses de idade contra o vírus sincicial respiratório (VSR).

O pedido foi enviado à Anvisa nesta segunda-feira (28). O VSR é o principal causador de bronquiolite, infecção respiratória e pneumonia em crianças e idosos. Além disso, o vírus também representa a maior causa de internação de crianças de até 4 anos no Brasil.

A imunização de bebês com a Abrysvo é realizada a partir da vacinação da gestante, que ocorre no final da gravidez. A vacina é indicada para idosos que possuam 60 anos ou mais, pois fazem parte do grupo que corre alto risco para as formas graves da infecção pelo VSR.

“Hoje demos um passo muito grande para avançar na proteção contra o VSR no Brasil. Essa inovação permitirá proteção segura e eficaz aos principais grupos de risco contra infecções causadas pelo vírus, em especial, os recém-nascidos”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, em comunicado.

O pedido da Pfizer foi feito após os resultados de estudos clínicos internacionais com mais de 7 mil grávidas, realizados em 18 centros de pesquisa, quatro deles feitos no Brasil. Os testes demonstram a eficácia e segurança da vacina para bebês e idosos. A resposta imune gerada pela vacina após a aplicação nas gestantes foi capaz de prevenir 82% das formas graves da doença em crianças de até 3 meses de idade. Ao completar 6 meses, a resposta imunológica era de 69%.

Já para os idosos, o imunizante ofereceu 85,7% de proteção contra quadros graves, segundo afirmam os pesquisadores.

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