8 de janeiro

Duarte tenta, mas não consegue levar “caso das joias” para CPMI

Ao responder questionamento de Duarte Jr, o presidente da CPMI afirmou que não consegue enxergar nenhum nexo de causalidade e nem relação entre o caso das joias e os ataques ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília.

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Duarte justificou a sugestão de que o dinheiro da suposta venda das joias poderiam ter sido usados para financiar os atos.
Duarte justificou a sugestão de que o dinheiro da suposta venda das joias poderiam ter sido usados para financiar os atos. (Duarte Jr.)

BRASÍLIA- O deputado maranhense Duarte Jr (PSB) bem que tentou, mas o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Arthur Maia (União-BA), afastou qualquer possibilidade de incluir as investigações das joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos trabalhos da Comissão.

Duarte justificou a sugestão de que o dinheiro da suposta venda das joias poderiam ter sido usados para financiar os atos.

Ao responder questionamento do deputado, o presidente da CPMI afirmou que não consegue enxergar nenhum nexo de causalidade e nem relação entre o caso das joias e os ataques ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília.

“Ouvi dizer, pela imprensa, que há uma lista de deputados, com um número considerável de assinaturas de parlamentares, querendo abrir uma CPI para tratar da questão das joias que eventualmente teriam sido dadas ao casal Bolsonaro. Se a CPMI for criada com esse propósito, ela vai cuidar dessa questão das joias. Eu não consigo enxergar nenhum nexo de causalidade nem de relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente — não estou dizendo que isso aconteceu — o presidente teria recebido e que, ao invés de declarar, tomou como pessoal”, disse Arthur Maia.

O presidente da Comissão ainda afirmou que não pretende entrar em discussões sobre a questão pois não tem nada a ver com o 8 de janeiro. “Eu não vou entrar nisso, porque isso não tem nada a ver com o 8 de Janeiro.

Não contem comigo para esse tipo de coisa. Eu sou uma pessoa muito ponderada. Eu não estou aqui para defender o presidente Bolsonaro, não estou aqui para defender o governo. Eu estou aqui para cumprir um papel de esclarecer para o povo brasileiro e comandar esse trabalho, para que, juntos, possamos esclarecer o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Esse é o meu propósito, é nisso que eu estou focado e é isso que vou fazer”, concluiu.

Nesta terça-feira, (15) a CPMI recebe o fotógrafo Adriano Machado que trabalhou na cobertura das invasões às sedes dos Três Poderes. Em seu depoimento o profissional, afirmou que teve contato com os manifestantes durante a depredação como estratégia para preservar sua própria vida, ao ter sido abordado para deletar imagens da sua câmera e, em alguns momentos, além de ter sido alvo de xingamentos e de ameaça.



 

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