Caso das Joias

Michelle Bolsonaro é provocada em restaurante e maquiador reage

Ex-primeira dama foi questionada por mulher sobre destino de joias.

Ipolítica

Atualizada em 12/08/2023 às 07h23
Caso foi registrado em vídeo por mulher que provocou ex-primeira-dama
Caso foi registrado em vídeo por mulher que provocou ex-primeira-dama (Reprodução/Redes sociais)

BRASÍLIA - Um vídeo divulgado pela jornalista Andréia Sadi mostra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) reagindo à provocação de uma mulher sobre o “caso das joias”.

O episódio foi registrado na noite desta sexta-feira (11), em um restaurante em Brasília.

No vídeo, gravado pela própria mulher que fez a provocação, a ex-primeira-dama estava acompanhada de seu maquiador e amigo Agustin Fernandez – é ele quem, primeiro, xinga a mulher que filma a cena com palavras como “vagabunda".

Em seguida, Michelle se dirige à mesa da mulher que a questiona sobre as joias e responde, em tom irritado: “você é tão mal-informada que sabe onde estão as joias”. Nesse momento, é possível ouvir um barulho – o maquiador jogou um copo de gelo na mulher que os filmava.

Em nota, a assessoria da ex-primeira-dama afirma que Michelle "apenas respondeu aos insultos dizendo que aquelas pessoas eram mal-informadas e retirou-se do local".

Operação - Também nesta sexta-feira a Polícia Federal deflagrou a Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.

Segundo a PF, presentes recebidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial.

De acordo com a investigação, o então ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid participou do desvio dos itens. O transporte ocorreu no dia 30 de dezembro ano passado, quando Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, nos últimos dias de mandato.

Pela manhã, a PF realizou buscas e apreensões contra Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governo estrangeiros devem ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, setor da Presidência da República responsável pela guarda dos itens, que não poderiam ficar no acervo pessoal do chefe do governo.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (11) que ele “jamais se apropriou ou desviou” bens públicos. Em nota divulgada à imprensa, os advogados também afirmaram que Bolsonaro vai colocar seu sigilo bancário à Justiça.

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