BRASÍLIA- A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro adiou para a próxima semana o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O depoimento do tenente-coronel do Exército estava inicialmente previsto para esta terça-feira (4). Com o adiamento, ocorrerá no dia 11 de julho. No dia 13, está prevista uma reunião para análise de requerimentos apresentados pelos integrantes do colegiado.
Em nota, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou que decidiu adiar as sessões do colegiado em razão da "intensa" agenda da Câmara dos Deputados.
A ministra Cármen Lúcia determinou na semana passada o depoimento de Cid na Comissão. Ele pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigado a comparecer, no entanto Cármen Lúcia decidiu que ele seja convocado como testemunha, ou seja, fica obrigado a comparecer e dizer a verdade.
Mauro Cid encontra-se detido preventivamente desde o início de maio sob suspeita de envolvimento em fraudes relacionadas aos cartões de vacinação contra a Covid-19. Cid está detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB), em Brasília. Recentemente, o ministro Alexandre Moraes, do STF, restringiu as visitas ao tenente-coronel estabeleceu que apenas sua mulher, seus filhos, seus advogados e seus pais poderiam visitá-lo na prisão.
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