CPMI do 8/1

Ex-diretor da PRF e envolvido na tentativa de explosão serão os primeiros a depor

‘O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal tem muitas informações que precisarão chegar à CPMI’, afirma Eliziane Gama.

Ipolítica

Atualizada em 14/06/2023 às 15h11
Acusado de tentativa de explosão chegou a ser preso
Acusado de tentativa de explosão chegou a ser preso (Reprodução/TV Globo)

BRASÍLIA - A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD), anunciou nas redes sociais, nesta quarta-feira (14), que o cronograma de oitivas definido pelo comando da investigação vai começar na próxima semana, com a apuração dos acontecimentos que antecederam à invasão da sede do Três Poderes, em Brasília.

Segundo ela, os primeiros a depor serão o ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, o empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa e o perito da Polícia Civil do Distrito Federal, Valdir Pires Dantas Filho, que desarmou a bomba no caminhão-tanque próximo ao aeroporto, na véspera do Natal do ano passado.

“Definimos que ouviremos na próxima terça-feira o ex-superintendente da PRF, Silvinei Vasques. Quinta: George Washington (acusado de tentar explodir bomba no caminhão-tanque) e o perito que desarmou a bomba”, postou a parlamentar.

Em entrevista à GloboNews, Eliziane Gama afirmou que o plano de trabalho da CPMI vai abranger tanto os atos ocorridos em 8 de janeiro quanto episódios anteriores. Todos os convocados foram chamados como testemunhas e são obrigados a comparecer à comissão.

“Em reunião com a mesa diretora dos trabalhos, sugerimos que a ordem cronológica dos fatos fosse seguida, e neste sentido o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal tem muitas informações que precisarão chegar à CPMI. Então, optamos para que ele seja o primeiro a ser ouvido”, disse a relatora.

George foi o primeiro a ser preso na investigação do atentado. Ele confessou ser o responsável pela confecção do artefato explosivo. Em maio, a Justiça do Distrito Federal condenou o empresário a nove anos e quatro meses de prisão pela tentativa de explosão da bomba desativada pela política do DF.

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