Câmara dos Deputados

Flávio Dino se manifesta após tumulto na Comissão de Segurança da Câmara

O ministro foi convocado para falar na Comissão sobre os atos de 8 de janeiro, ida ao Complexo da Maré e a política do governo federal sobre armas.

Ian Sousa/ Ipolítica

Atualizada em 12/04/2023 às 12h33
Dino disse ainda que a confusão durante a reunião na comissão reforça a necessidade do controle de armas.
Dino disse ainda que a confusão durante a reunião na comissão reforça a necessidade do controle de armas. (Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA- O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), se manifestou nesta terça-feira (11), após reunião na Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados. A audiência durou pouco mais de 1h30 e terminou por causa de muito tumulto entre parlamentares. 

Por meio das redes sociais o socialista afirmou que a sessão na Comissão de Segurança Pública da Casa foi um desrespeito ao povo brasileiro e ao Poder Legislativo. “Infelizmente, deputados extremistas adotaram uma sequência de atitudes ameaçadoras, ofensivas e agressivas, impedindo a realização de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Considero um desrespeito ao povo brasileiro e ao próprio Poder Legislativo” disse Flávio Dino.

Dino disse ainda que a confusão durante a reunião na comissão reforça a necessidade do controle de armas. “A lamentável confusão na Comissão de Segurança Pública da Câmara envolveu palavras impublicáveis, ameaças, agressões e ofensas. Tais atitudes reforçam a necessidade do controle de armas. Imaginem essa gente com arma na mão, sem estabilidade emocional. Um perigo para a sociedade” declarou. 

O ministro foi convocado para falar na Comissão de Segurança sobre os atos de 8 de janeiro, ida ao Complexo da Maré e a política do governo federal sobre armas, dentre outros assuntos.

O clima, no entanto, estava tumultuado desde o início dos trabalhos, quando presidente do colegiado, deputado federal Ubiratan Sanderson (PL), chamou atenção dos presentes para que não se repetissem os bate-bocas ocorridos há duas semanas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e referiu-se ao episódio como “pantomima”.

Alguns deputados ainda conseguiram fazer questionamentos para Dino, que tentava responder entre interrupções. No fim, Sanderson encerrou a sessão - anunciado que marcará nova data para a audiência.


 


 

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