Caso das joias

Sargento diz que assessor presidencial deu ordem para resgate de joias

Jair Bolsonaro, por sua vez, mantém o discurso de que jamais planejou ficar com as joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita.

Ipolítica, com informações do g1

Atualizada em 02/04/2023 às 13h37
Joias foram dadas de presente ao presidente da República pelo governo da Arábia Saudita
Joias foram dadas de presente ao presidente da República pelo governo da Arábia Saudita (Reprodução / Twitter)

BRASÍLIA - Um sargento da Marinha do Brasil ouvido pela Polícia Federal (PF) afirmou ter ido até o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para tentar retirar um estojo de joias sauditas doadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por determinação de um assessor presidencial.

O militar ouvido pela PF é Jairo Moreira da Silva e o assessor presidencial informado por no depoimento, é o tenente Cleiton Henrique Holszchuk, assessor do tenente-coronel Mauro Cid, que atuava como ajudante de ordens do então presidente. 

Bolsonaro ainda vai prestar depoimento à PF nas investigações que buscam identificar quem foram os responsáveis por tentar retirar as joias retidas pela Receita Federal.

O sargento Jairo Moreira foi ouvido pela PF na condição de testemunha. O inquérito foi aberto no mês passado e é conduzido pelo delegado Adalto Ismael Rodrigues Machado, da delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal de São Paulo.

A investigação apura por exemplo os crimes de descaminho (quando acontece entrada ou saída de produtos permitidos no país, mas sem respeitar os tramites burocráticos e tributários exigidos) e de advocacia administrativa (quando um funcionário público se utiliza de sua função para interesses privados).

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