BRASÍLIA - Oito ministro do decidiram adiar suas agendas de compromissos na China, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter cancelado a viagem que estava marcada para este fim de semana no país asiático. 

Lula foi orientado por médicos a não embarcar para a China depois de ter sido diagnosticado com pneumonia. 

Naquele país, Lula teria reuniões com autoridades chinesas para tratar das relações bilaterais com o maior parceiro econômico brasileiro. 

O primeiro ministro a anunciar o cancelamento da agenda, depois de Lula, foi Fernando Haddad (PT), da Fazenda. Outros sete ministros também desistiram da missão internacional logo em seguida. Eles integrariam a comitiva do petista. 

Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Margareth Menezes, da Cultura; Alexandre Silveira, de Minas e Energia; Juscelino Filho, das Comunicações; Luciana Santos, da Ciência Tecnologia e Inovação; Marina Silva, do Meio Ambiente e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura, não irão mais à viagem. 

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, também informou por meio da assessoria que também não viajará mais para a China neste momento.

Uma nova data para a viagem está sendo negociada pelo governo com as autoridades chinesas e ainda não foi definida.

Agricultura
Já o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que já estava na China, será o único representante do Executivo que manterá os compromissos no país asiático.

Fávaro embarcou para a China na última segunda-feira (20). As agendas dele com chineses começaram na quinta-feira (23). O ministro deve retornar ao Brasil na próxima quinta-feira (30).

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