Investigação

Senador quer CPI para investigar ONGs que atuam na Amazônia

Plínio Valério citou uma série de denúncias contra as ONGs e citou trecho de relatório da Unicef que afirma que Amazônia é "pior lugar do mundo" para uma criança viver.

Agência Senado

- Atualizada em 01/03/2023 às 08h30
Plínio Valério quer investigar ONGs que atuam na Amazônia
Plínio Valério quer investigar ONGs que atuam na Amazônia (Waldemir Barreto/Agência Senado)

BRASÍLIA - Em pronunciamento em Plenário nesta terça-feira (28), o senador Plínio Valério (PSDB-AM) anunciou que já reuniu assinaturas suficientes para apresentar novo pedido de criação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar ONGs na Amazônia. Ele ressaltou que "nem todas essas organizações que atuam na região praticam irregularidades".

Ao justificar o pedido da CPI, o senador destacou uma série de denúncias levantadas ao longo dos últimos anos. Para o senador, "motivos mais do que justos comprovam a absoluta necessidade de uma investigação sobre as ONGs não governamentais que operam na região”.

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“Portanto, presidente Rodrigo Pacheco, a nossa CPI das ONGs dormitou por três anos. Foi lida na ocasião pelo então presidente desta Casa, Davi Alcolumbre. Faltava apenas que os líderes de bancada indicassem seus membros. Não foi feita em três anos. Foi para o arquivo, mas está reativada. Eu espero agora, presidente Pacheco, que ela ocorra. Aí a gente poderia até dispensar essa Comissão Temporária Externa, há pouco criada para investigar a situação dos ianomâmis. Uma CPI tem muito mais força para investigar a real situação desses indígenas”, argumentou.

Ele ainda mencionou relatório da Unicef que "afirma que a Amazônia é o pior local do planeta para uma criança viver".

“A Amazônia, essa rica Amazônia, essa riqueza da Amazônia é o pior local para uma criança viver no planeta. Dezenove milhões de lares na Amazônia não têm condições de comprar uma cesta básica porque não têm renda. Mais de mil crianças, mil duzentas e poucas crianças morrem todos os anos no meu estado, o Amazonas, antes de completar um ano de idade”, lamentou.

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